Geronimo
País: França/Espanha
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 104
min
Direção: Tony
Gatlif
Elenco: Céline
Sallette, Rachid Yous e David Murgia.
Sinopse: Geronimo (Céline Salette) é uma professora
vinda de uma família de ciganos. Ela percebe a crescente rivalidade entre
turcos e ciganos na região onde mora, e faz o possível para evitar as brigas.
Mas quando uma jovem turca recusa o casamento arranjado pelos pais para fugir
com o namorado cigano, a sociedade fica à beira da guerra.
Crítica: filmes franceses gostam de polemizar, de
levantar questionamentos, de escancarar preconceitos e de levar as pessoas a
reflexões.
Em “Geronimo”, pode até ter
sido essa a intenção do diretor, mas, na primeira meia hora do filme, percebemos
que simplesmente a história não tem um foco.
A personagem “exemplo” da trama,
vivida por Céline Salette, surge tão irreal quanto os outros ao seu redor. Ela
tenta lidar com o preconceito e a rivalidade entre duas etnias (turca e cigana)
que convivem na mesma cidade (o foco é um casamento arranjado, do qual a noiva
foge por amor a outro) e dar um rumo a jovens delinquentes que nem sabemos o
porquê de seu comportamento. Aliás, é também um tema já bastante explorado no
cinema francês.
É uma trama mal conduzida,
com excesso de partes musicais e que tenta apelar para o emotivo na esperança
de fisgar o público. E o desenvolvimento do enredo vai ficando cada vez menos
interessante.
Uma história que não tem
nem porque começar ou terminar. Gira, gira e não chega a lugar algum.
Avaliação: *
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