Nossa Irmã Mais Nova (Umimachi Diary)
País: Japão
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 127
min
Direção: Hirokazu
Koreeda
Elenco: Haruka
Ayase, Masami Nagasawa e Kaho.
Sinopse: Sachi (Haruka Ayase), Yoshino (Masami
Nagasawa) e Chika (Kaho) são irmãs e vivem juntas em uma casa que pertence à
família. Apesar de não verem o pai há 15 anos, elas resolvem ir ao seu enterro
e veem uma chance de manterem a lembrança do pai por meio da meia-irmã, a tímida Suzu Asano, que vai morar com as elas.
Crítica: o diretor japonês Hirokazu Koreeda, que
costuma centrar os enredos de seus filmes em questões familiares, como visto em
Ninguém Pode Saber (2005) e Pais & Filho (2013), ambos premiados no
Festival de Cannes, aqui repete a receita, contudo com menos desenvoltura e
menos intensidade.
A história acompanha a
visita de três irmãs ao enterro do pai, em uma pequena cidade japonesa. Lá
conhecem sua meio-irmã, ainda adolescente, por quem se encantam – apesar da
sombra sempre existente de ser ela a filha da mulher que acabou com o casamento
dos pais. O convite para que a jovem venha morar com elas não tarda, o que faz
com que o enfoque recaia sobre a presença desta nova irmã em meio a uma
dinâmica bem estabelecida pelas demais.
A trama não vai muito além
disso. Acompanha esse entrosamento, mas sem conflitos ou aprofundamento em quaisquer
das personagens ao lidar com tal adversidade na família. Tudo é muito leve e
não faz com que o espectador tenha interesse pelo que vem adiante.
E, por vezes, ocorre o que
é comum em alguns dramas japoneses: melodrama demais, o que é ainda mais enfatizado
pela trilha sonora melosa.
Com o estereótipo das três
irmãs adultas: jovem séria e responsável (a mais velha), a farrista (meio) e a distraída
e despreocupada (caçula), o filme caminha para o previsível. E para um bom
cinéfilo saber o desfecho antes do fim não é sinal de uma história cativante ou
marcante.
Avaliação:
**
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