O Homem que Viu o Infinito (The Man Who Knew Infinity)
País: Reino
Unido
Ano:
2016
Gênero: Biografia
Duração: 109
min
Direção: Matt
Brown
Elenco: Dev
Patel, Jeremy Irons, Toby Jones e Stephen Fry.
Sinopse: uma verdadeira história de amizade que mudou a
matemática para sempre. Em 1913, Ramanujan (Dev Patel), um gênio da matemática
autodidata da Índia viaja para a o Colégio Trinity, na Universidade de Cambridge,
onde ele se aproxima do seu mentor, o excêntrico professor GH Hardy (Jereymy
Irons), e luta para mostrar ao mundo o brilhantismo de sua mente.
Crítica: uma biografia correta de Srinivasa Ramanujan,
personalidade pouco conhecida para quem não estuda matemática (e esta é uma das
tarefas do cinema: a revelação). O indiano pobre, sem estudos, foi responsável
por revoluções na matemática abstrata, fazendo avanços consideráveis nas
frações continuadas e nas séries infinitas.
O campo é árido e o
cineasta não se aprofunda muito na matemática, contudo opta por ressaltar a
relação dele com o professor ateu (durante a trama surgem alguns debates sobre
religião, explorando em demasia o lado místico de Ramanujan), os costumes dos
colégios ingleses, os preconceitos de professores “pomposos” como Hardy (Jeremy
Irons) mesmo menciona e os valores éticos e morais em jogo.
As atuações de Dev Patel,
Jeremy Irons e de Toby Jones (como Littlewood – braço direito de Hardy) são
memoráveis. Jeremy Irons, por exemplo, está excelente na transformação do
professor aberto a mudanças.
O filme não tem a
grandiosidade de “ma Mente Brilhante” (2002) nem de “Um Gênio Indomável”
(1998), mas cumpre sua tarefa de revelar a importância do trabalho desse gênio
autodidata, que deixou o modesto emprego de contador no porto de Madras (hoje
Chennai) para estudar no Trinity College (Cambridge), em 1913. Lá ficou por 5
anos. Foi agraciado com o ingresso na Royal Society de Ciências e se tornou
professor.
Adoeceu com tuberculose em
1919 e voltou à Índia onde morreu, em Kumbakonam, aos 32 anos. Sua viúva, S.
Janaki Ammal, viveu em Chennai até sua morte em 1994.
Ramanujam vivia somente
para a matemática. Em Cambridge criou uma pequena biblioteca com informações
sobre fenômenos que desafiavam a razão. Em suas descobertas havia os mais
abstratos enigmas a respeito das noções de números, em especial sobre os
números primos. O Ramanujan Journal, um periódico internacional, foi criado
para publicar trabalhos de todas as áreas da matemática influenciadas por ele.
Avaliação:
***
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