Egon Schiele – Morte e Donzela (Egon Schiele)
País: Áustria/Luxemburgo
Ano: 2016
Gênero: Drama,
Biografia
Duração: 109
min
Direção: Dieter
Berner
Elenco: Noah
Saavedra, Maresi Riegner, Valerie Pachner e Cornelius Obonya.
Sinopse: Egon Schiele (Noah Saavedra) foi um dos
artistas mais provocativos de Viena no início do século XX. O jovem talentoso e
sedutor conduziu sua vida e obra de acordo com as mulheres que o cercavam.
Gerti, sua irmã mais nova e primeira musa, e Wally, paixão de sua vida,
imortalizada na famosa pintura "Morte e a Donzela". Causador de
escândalos sociais, ele atraiu a atenção de artistas ousados como Gustav Klimt.
Crítica: a cinebiografia de Egon Schiele (Noah Saavedra), pintor austríaco
ligado ao movimento expressionista que morreu muito jovem (apenas com 28 anos),
evoca a defesa do artista, quase que como uma idolatria.
No entanto, a história mostra que não
faltaram imperfeições ao artista. Da sucessão de mulheres que posaram para
ele, fica claro que as tratava como objetos ou, ao menos, com pouca
consideração.
A vida pessoal, bastante
conturbada, em meio à prisão originada por acusações de pedofilia e de incesto,
é pouco explorada na obra. Até mesmo sua arte fica para segundo plano. Do seu
passado familiar, apenas nos é revelado que o pai morreu de sífilis e quando
ele ainda era criança.
Os primeiros minutos do
filme são pouco interessantes, com fatos que mereceriam menos importância na
cinebiografia do pintor que chocou Viena.
Encorajado pelo pintor simbolista Gustav Klimt (Cornelius Obonya),
seu processo criativo usava os corpos femininos (eram sua obsessão) e o seu
próprio (deixou 170 autorretratos) para expressar sua arte. Ele defendia a
total liberdade de expressão. A maioria das pinturas retratam a irmã caçula,
Gerti (Maresi Riegner), e a musa, Wally, imortalizada na famosa pintura “Morte
e a Donzela” (1915). Aliás, a atriz Valerie Pachner está extraordinária como a
personagem Wally. Já Noah Saavedra falha no convencimento como o pintor que
chocou uma época e influenciou tantos outros.
A história que ocorre antes
e durante a Primeira Guerra Mundial tem uma perfeita reconstituição de época.
Atualmente, suas obras mais
importantes estão em museus de Viena e da Suíça, assim como em importantes
coleções particulares. Ao todo, pintou mais de 3.500 obras.
Avaliação: **
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