quinta-feira, 3 de novembro de 2011

180º

Título original: 180º
País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: Eduardo Vaisman
Elenco: Malu Galli, Eduardo Moscovis e Felipe Abib.

Sinopse: Anna (Malu Galli) e Russell (Eduardo Moscovis) são jornalistas e vivem juntos. Bernardo (Felipe Abib) começou a trabalhar há pouco tempo na redação, mas logo se torna amigo da dupla. Quando Anna e Russell decidem se separar, ele abandona a carreira e decide tocar o negócio do pai, no interior, enquanto que ela resolve abrir uma editora. Um dia, após uma noite de bebedeira, Bernardo encontra uma caderneta que o inspira a escrever um livro. Ele o apresenta a Anna, que decide publicá-lo. Logo o livro torna-se um best-seller, fazendo com que Bernardo vire uma estrela da literatura nacional. Só que, repentinamente, ele passa a receber ameaças do dono da caderneta.

Crítica: o filme começa bem, se desenvolve com destreza segurando a atenção do espectador, mas infelizmente se perde nos minutos finais por ter um desfecho além do que foi mostrado ao longo da projeção.
A história gira em torno de triângulo amoroso entre jornalistas e avança para um conflito sobre plágio de um livro, também envolvendo os protagonistas. Anna (a excelente Malu Galli) e Russell (Eduardo Moscovis) trabalham na mesma redação de jornal e vivem juntos. Bernardo (Felipe Abib) começa a trabalhar lá também, como estagiário, e logo se torna amigo de Anna.
A relação do casal, até então perfeita, é abalada pela morte do pai de Russell, que a partir daí, decide largar a carreira, mudando-se para o sítio que pertencia ao pai e assumindo os negócios que envolvem uma plantação de laranjas. Anna, por sua vez, decide abrir sua própria editora e passa a publicar livros. É quando chega em suas mãos uma obra escrita por Bernardo, inspirada numa caderneta que ele diz ter achado num bar. O livro se torna um best-seller e Ana se envolve com o estagiário, que passa a receber ameaças do suposto dono da caderneta, que reclama os direitos autorais das ideias contidas na publicação.
O filme não é desenvolvido de forma linear e o espectador vai conhecendo detalhes da vida de cada personagem e suas peculiaridades aos poucos, por meio de flashbacks. Neste ponto, 180º é bem-sucedido. O diretor Eduardo Vaisman trabalha bem as idas e vindas, sem se perder ou cansar o público, o que deixa na audiência a sensação contínua de que as aparências podem enganar. A tática é batida, mas de certo funciona em suspenses, dando mais convicção às situações tensas.
O problema está no final, como já dito no início. Simplório e nada criativo, frusta até os menos exigentes espectadores.

Avaliação: **

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