sábado, 5 de novembro de 2011

Late Bloomers - O Amor Não Tem Fim

Título original: Late Bloomers
País: França/Bélgica/Inglaterra
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Julies Gavras
Elenco: William Hurt, Isabella Rossellini, Doreen Mantle, Kate Ashfield, Aidan McArdle, Arta Dobroshi, Luke Treadaway, Leslie Phillips, Hugo Speer e Joanna Lumley.

Sinopse: casados há 30 anos, Mary (Rossellini) e Adam (Hurt) passaram mais da metade de suas vidas juntos, criando os filhos e aguardando a chegada de uma fase mais tranquila da vida. No entanto, percebem que estão envelhecendo e começam, cada uma à sua maneira, à enfrentar essa nova realidade. Adam vê sua carreira e situação financeiras não ser tão próspera como antes e Mary começa a apresentar indícios de demência.


Crítica: o casal protagonista depara-se com mudanças em sua relação, intrinsecamente associadas à idade de ambos; eles percebem que estão envelhecendo.
A trama se desenvolve com as particularidades da vida de Adam, fazendo um paralelo com as atividades que Mary realiza para buscar adaptar-se ao novo estilo de vida, numa tentativa de compartilhar e convencer Adam da fatídica realidade. Em meio à instabilidade, serão os seus filhos já independentes e os amigos mais próximos que unirão forças para ajudá-los a despistar a difícil etapa.
A abordagem é simples e sensível. Algumas cenas cômicas e até o ritmo da película (às vezes lento demais) passam ao espectador a transição de tempo-espaço na vida do par.
Não é uma obra-prima. Inclusive o filme anterior da cineasta (A Culpa é de Fidel) é bem melhor. Aqui, não há muita criatividade. O apelo é mesmo para reflexões que destacam a beleza da vida nos momentos mais comuns, íntimos e, até mesmo, simplórios de um relacionamento longo. A maturidade para superar todos os contratempos, dificuldades e desilusões é essencial – uma mensagem nítida e clara ao final do filme.  

Curiosidade
: filha do também cineasta Costa-Gavras. Após trabalhar como assistente de direção e dirigir alguns documentários, Julie Gavras realizou em 2006 seu primeiro filme de ficção em longa-metragem, La faute à Fidel, lançado no Brasil em 2008 com o título ‘A culpa é do Fidel’.

Avaliação
: **

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