Esses Amores
Título original: Ces Amours-là
País: França
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Claude Lelouch
Elenco: Audrey Dana, Dominique Pinon, Samuel Labarthe, Laurent Couson, Jacky Ido, Gilles Lemaire e Raphaël.
Sinopse: Ilva (Audrey Dana) é uma mulher que se envolve em romances facilmente, pagando pela inconsequência de seus amores, que muitas vezes acontecem de forma inesperada e inusitada. Quando morava em Paris, à época da ocupação nazista, apaixonou-se por um soldado alemão que estaria indiretamente ligado à morte do pai de Illva – e, claro, muitos acreditaram que o romance entre os dois contribuiu para o assassinato. Pouco depois, presa aguardando julgamento sobre a morte do pai, Ilva se envolve com os dois soldados americanos. A diferença de raças e a incapacidade de Ilva em escolher um deles cria conflitos e provoca tragédias.
Crítica: sem dúvida, uma película que fala de amor, como o cineasta gosta de fazer. Como cenário de fundo, acompanha o começo e o fim da Segunda Guerra Mundial, com direito a um flashback aos Estados Unidos de meados do século XIX para explicar a motivação de um personagem. A música, presença comum em Lelouch, é a base de sustentação do enredo.
O eixo do enredo é Ilva (Audrey Dana, de Bem-vindo), linda mulher cujo grande pecado é amar demais. Conhecemos sua história desde a adolescência, no início da guerra, até ser julgada por crime ocorrido no fim da ocupação nazista. A paixão por um oficial alemão, o presente obscuro de seu pai, as noites de diversão e dança frenética, a cobrança da resistência francesa atravessam a história de Ilva, esboço de mulher moderna.
Qual é a essência do filme? Amar, acima de tudo. Em consequência, vem o peso das escolhas e decisões.
É um filme correto e bem realizado, com a primeira parte e o miolo bem desenvolvidos, porém os desdobramentos no decorrer da trama, com uma narrativa irregular, não são muito relevantes, despertando menos interesse no espectador.
Curiosidade: mesmo diretor de ‘Um Homem, Uma Mulher’, que conseguiu um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Roteiro Original, em 1967, e a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Avaliação: ***
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