Boa Sorte, Meu Amor
País: Brasil
Ano:
2013
Gênero: Drama
Duração: 95
Direção: Daniel
Aragão
Elenco: Vinicius Zinn,
Christiana Ubach e Maeve Jinkings.
Sinopse: Dirceu vê a necessidade de mudar o estilo de
vida quando conhece Maria, uma estudante de música com alma de artista.
Crítica: Pernambuco tem sido uma surpresa na cinematografia
brasileira, não só pelas boas histórias, mas pelo jeito original de se fazer filme.
O excelente “O Som ao Redor” deixou marcas.
Agora, outro diretor,
Daniel Aragão esbanja talento nesse que é seu primeiro longa-metragem.
Com uma narrativa
diferente, todo filmado em preto e branco e uma trilha sonora caprichada, a
trama tem início com uma conversa entre pai e filho (Dirceu) numa fazenda no
interior de Pernambuco, onde o pai conta a história de amor entre o avô e uma
escrava.
O filho que mora na cidade
logo conhecerá uma moça (Maria) por quem se apaixonará loucamente. Ela, de
família rica, vive longe dos pais e vai ganhando a vida fazendo bicos, mas tem como
sonho ser uma grande pianista.
Dirceu e Maria tem formas
diferentes de pensar e ver a vida, mas acabam se aproximando.
Enquanto a história se
desenrola, cenas da cidade de Recife são mostradas (a fotografia é espetacular)
e críticas à sociedade machista são pinceladas a cada momento.
Um trabalho interessante
que deveria estar presente em mais salas de cinema do país.
Avaliação: ***
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