terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rush – No Limite da Emoção (Rush)

País: EUA/Alemanha/Reino Unido
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 123 min
Direção: Ron Howard
Elenco: Chris Hemsworth, Daniel Brühl, Alexandra Maria Lara, Olivia Wilde e Pierfrancesco Favino.

Sinopse: anos 1970. O mundo sexy e glamouroso da Fórmula 1 é mobilizado principalmente pela rivalidade existente entre os pilotos Niki Lauda e James Hunt. Eles possuíam características bem distintas: enquanto Lauda era metódico e brilhante, Blunt adotava um estilo mais despojado, típico de um playboy. A disputa entre os dois chegou ao seu auge em 1976, quando ambos correram vários riscos dentro do cockpit para que pudesse se sagrar campeão mundial de Fórmula 1.

Crítica: o longa belamente dirigido por Ron Howard (mesmo diretor de “Uma Mente Brilhante”) merece todas as atenções. Longe de ser exclusivo a amantes da Fórmula I, a trama conta a rivalidade sem limites entre dois pilotos, Niki Lauda (austríaco) e James Hunt (inglês), nos anos 70.
Detalhes da vida pessoal dos dois rivais são mostrados ao espectador. É impossível não se envolver. O roteiro é excelente e representa as cenas de corrida com maestria, inclusive a que quase custou a vida do austríaco Lauda, em 1976, no circuito de Nurburgring, na Alemanha.
De temperamentos opostos, a rixa é levada para as pistas numa época em que não havia segurança alguma, tanto que muitos morriam. Era uma emoção total: a vida por uma corrida.
Não apenas Lauda e Hunt são retratados com incrível autenticidade, como personagens laterais no roteiro, a exemplo de Clay Regazzoni, companheiro do austríaco na Ferrari, Louis Stanley, dono da BRM, e Teddy Mayer e Alistair Caldwell, à época, dirigentes da McLaren.
As sequências do acidente de Lauda e sua recuperação também são brutalmente realistas e duras de assistir, sem pieguice e diálogos melodramáticos. O trabalho de maquiagem na reconstrução das queimaduras sofridas pelo ex-piloto no incêndio de Nurburgring é excepcional.
O clímax do filme no GP do Japão, em Fuji, também merece destaque, não apenas pelas grandes cenas de ação, como a atenção dada ao ruído industrial dos motores dos anos 70 e da troca de marchas. Tudo descrito de forma meticulosa, totalmente fiel ao que ocorreu.
Entre os atores, Brühl é certamente o destaque da película. O protagonista de ‘Edukators’ e 'Adeus, Lênin' incorporou o sotaque e os maneirismos de Nick Lauda e a interpretação ficou fidedigna, assim como a semelhança com o ex-piloto.
Hemsworth (Hunt) também impressiona no papel de Hunt, o que é uma surpresa tendo em vista seus trabalhos até então: Thor, Star Trek, Os Vingadores, entre outros do gênero.
As duas horas de filme valem o ingresso.

Avaliação: ****

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