Julio Sumiu
País: Brasil
Ano:
2013
Gênero: Comédia
Duração: 100
min
Direção: Roberto
Berliner
Elenco: Lília Cabral, Fiuk, Carolina Dieckmann, Dudu
Sandroni, Augusto Madeira, Pedro Nercessian e Stepan Nercessian.
Sinopse: zona sul do Rio de Janeiro. Edna (Lilia
Cabral) é mãe de Julio (Pedro Nercessian) e Sílvio (Fiuk). Um dia ela acorda
desesperada ao perceber que Julio simplesmente desapareceu, sem deixar pistas.
Preocupada, ela vai à delegacia com Eustáquio (Dudu Sandroni), seu marido, mas
eles são destratados pelo delegado adjunto J. Rui (Augusto Madeira), que estava
mais interessado em conquistar a colega de trabalho Madalena (Carolina
Dieckmann). Após receber na secretária eletrônica um aviso de que o filho está
com Tião Demônio (Leandro Firmino), o chefão do tráfico do morro ao lado, Edna decide
ir até lá negociar. Surpreendida por um tiroteio, ela acaba guardando 20 kg de
cocaína para o traficante que, em troca, promete libertar Julio. O problema é
que Sílvio, ao descobrir a cocaína, decide vendê-la.
Crítica: a comédia inspirada no livro homônimo de Beto
Silva, adaptada para as telas por ele em parceria com a roteirista Patrícia
Andrade (À Beira do Caminho), tem clara dificuldade em extrair humor das
situações propostas. Tudo é sem graça e nos primeiros 15 minutos nos
perguntamos se estamos assistindo a um drama ou a uma comédia.
Essa indecisão só atrapalha
o desenvolvimento do longa que até tem uma história para contar, diferente dos
inúmeros lançamentos de filmes brasileiros com formato de programas
televisivos.
Mas faltou mesmo competência
à direção para criar situações, de fato, hilárias, que não faltariam ao se
pensar em uma mãe ingênua suburbana, metida em trapalhadas com a criminalidade,
para achar o filho desaparecido.
Lília Cabral, que transita
fácil entre drama e comédia, faz seu melhor no papel de mãe, mas não o
suficiente para sustentar um roteiro mal planejado.
Avaliação: **
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