segunda-feira, 28 de abril de 2014

Yves Saint Laurent

País: França
Ano: 2013
Gênero: Biografia
Duração: 106 min
Direção: Jalil Lespert
Elenco: Pierre Niney, Guillaume Gallienne, Charlotte Le Bon, Laura Smet e Marie de Villepin.

Sinopse: Paris, 1957. Com apenas 21 anos, Yves Saint Laurent assume a famosa marca de alta costura fundada por Christian Dior, falecido recentemente. Em seu primeiro desfile triunfal, ele conhece Pierre Bergé, um encontro que irá mudar sua vida.

Crítica: o filme que merece ser visto por todos tem altos e baixos. É preciso na reconstrução de época, acompanhando duas décadas da vida do gênio da alta-costura. Com somente 21 anos, assume a direção artística da Dior, passando pela abertura da própria grife, até o auge, com um belo desfile em 1976. A direção de arte é impecável nos detalhes e figurinos. Não há como negar.
Mas o destaque mesmo é a interpretação e caracterização de Pierre Niney (As Neves do Kilimanjaro, Rindo à Toa) na pele de Yves Saint Laurent. O tom de voz e a postura tímida que o jovem ator assume para criar seu personagem, realmente convence.
No entanto, poderia ter contado mais sobre como ele chegou ao auge e de onde veio toda sua genialidade para a criação dos modelos. O filme foca mesmo mais na relação bastante conturbada com Pierre Bergé (Guillaume Gallienne, excelente no papel) que é seu sustentáculo. O próprio Saint Laurent admitiu isso em vida (ele faleceu em 2008). Envolveu-se com drogas, relações pouco confiáveis e perdeu muito dinheiro; simplesmente não sabia lidar com ele. Bergé é que cuidava de tudo e foi também quem esteve ao lado do estilista quando ele esteve bastante doente e com permaneceu até a sua morte.
Outro deslize do filme é não se aprofundar nas questões políticas que aborda bem superficialmente, quando da sua convocação para a guerra pelo seu país (YSL nasceu na Argélia) e sua dor pela família ainda viver lá e ele em Paris.
E a narração em off, usada demasiadamente, também não foi o melhor recurso para o longa. O filme, aliás, começa com Bergé nos dias de hoje, relembrando o passado, como se falasse diretamente para Yves Saint-Laurent. Cita alguns fatos ocorridos e força um diálogo com ele desnecessário, já que YSL está presente na película.


Avaliação: ***

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