segunda-feira, 28 de abril de 2014

O Passado (Le Passé)

País: França
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 140 min
Direção: Asghar Farha
Elenco: Bérénice Bejo, Tahar Rahim, Ali Mossafa, Pauline Burlet e Elyes Aguis.

Sinopse: após quatro anos de separação, Ahmad chega a Paris de Teerã, a pedido de Marie, sua esposa francesa, para assinar o divórcio deles. Durante sua estada, ele descobre a relação conflituosa entre Marie e sua filha, Lucie. Os esforços de Ahmad para tentar melhorar essa relação vão revelar um segredo do passado.

Crítica: o drama e o suspense investidos em “O Passado” não são tão eficientes quanto “Depois de Uma Separação”, do mesmo diretor, de 2011.
É verdade que o passado determina o presente, e é também verdade que é irrecuperável. O longa-metragem pretende refletir sobre a culpa que esse passado deixa em cada um de nós, o que não foi feito, o que foi deixado por fazer e o que não devia ter sido feito. Não sendo original, a temática é interessante e poderia ser o ponto de partida para uma forte reflexão e para estabelecer proximidade com o espectador. Ali ninguém é inocente e todos vivem com culpas e arrependimentos.
O filme começa por seguir Ahmad (Ali Mosaffa) que após quatro anos de separação chega a Paris a partir de Teerã, a pedido de Marie, a sua esposa francesa, para se divorciarem legalmente. Durante a sua breve estadia, Ahmad descobre a relação conflituosa que Marie (Bérénice Bejo) tem com a filha mais velha, Lucie (Pauline Burlet). Enquanto Ahmad se esforça para tentar melhorar esse relacionamento, irá descobrir segredos bem guardados do passado de cada uma das personagens. Marie tem também um relacionamento com Samir (Tahar Rahim) que tem outro filho, Fouad (Elyes Aguis).
O problema é que a trama se estende demais, divaga em demasia pelos dramas de seus personagens sem, de fato, atingir o espectador. Quando, no final, enfim, surgem revelações, a reviravolta não causa o impacto esperado. O filme já perdeu a força.
Faltam justificativas para algumas atitudes e tudo fica um pouco confuso.
O melhor do filme é a atuação de Ali Mosaffa (seguro e convincente como Ahmad) e de Elyes Aguis, tão natural como o filho rebelde e que se sente pouco amado em meio a tanta desordem, que nos comove.
De qualquer forma, a história tem seus méritos.  


Avaliação: ***

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