Marina
País: Bélgica
Ano:
2013
Gênero: Drama, biografia
Duração: 118
min
Direção: Stinjn
Coninx
Elenco: Matteo
Simoni, Evelien Bosmans e Luigi Lo Cascio.
Sinopse: Itália, 1948. O jovem Rocco cresce na
Calábria, até que um dia seu pai Salvatore decide ir para a Bélgica, onde luta
para ganhar dinheiro trabalhando numa mina de carvão. Logo, ele manda buscar a
família. Do dia para a noite, Rocco vira um imigrante e tem que lidar com a
nova situação. Rocco quer ser como os outros jovens, quer tornar-se alguém e
ter um propósito na vida. Contra a vontade de seu pai, ele encontra um escape
na música e no amor. Baseado nas memórias de infância do cantor ítalo-belga
Rocco Granata.
Crítica: o filme baseado em fatos reais não empolga,
apesar da bela história do cantor Rocco Granata (interpretado por Matteo Simoni), que fez sucesso nos anos 1950
e 1960 com um repertório romântico.
Não foi um grande astro,
mas teve um trajetória bem peculiar e, se não fosse a direção tão convencional,
o elevado tom melodramático e as atuações pouco convincentes, a trama seria
mais bem recebida pelo espectador.
A carreira de Rocco (proveniente
da região da Calábria, na Itália) teve início na Bélgica, país sem maior
tradição no universo da música pop. O pai Salvatore (Luigi Lo Cascio), em busca
de uma vida melhor, parte em 1948 para trabalhar nas minas do país e, depois,
manda buscar a família. Essa foi a opção de muitos italianos sem perspectiva de
emprego em seu país após a Segunda Guerra.
A vida foi dura para a
família até que conseguem mudar-se para uma casa maior e com mais conforto. Mas
Rocco sabia que não queria ser um mineiro como o pai. Seu grande sonho era
comprar um acordeão e ser um cantor.
O caminho é repleto de
dificuldades: preconceito, desconfiança, namoros proibidos, acusações injustas (Rocco
chega a ser preso), acidentes, desavenças com o pai, enfim, uma história de privação,
perseverança e superação.
Helena (Evelien Bosmans),
uma menina belga, é quem incentiva o jovem músico a participar de um show de
talentos e é a musa inspiradora da canção que faria dele um astro, ‘Marina’,
gravada em um compacto junto com ‘Manuela’, em 1959. O disco não teve maior
repercussão de imediato, mas quando Rocco estava prestes a desistir da vida
musical para ajudar a família, Marina estoura nas rádios belgas e alemãs e o
leva a uma consagradora apresentação no Carnegie Hall, nos EUA.
Avaliação: **
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