Reset – O Novo Balé da Ópera de Paris (Relève: Histoire d´une Création)
País: França
Ano:
2016
Gênero: Documentário
Duração: 115
min
Direção: Thierry
Demaizière e Alban Teurlai
Elenco: Benjamin Millepied
Sinopse: um retrato sobre o renomado coreógrafo e
dançarino Benjamin Millepied, também conhecido pelas coreografias em Cisne
Negro, enquanto ele tenta rejuvenescer o balé de Paris na sua nova posição de
diretor.
Crítica: cinebiografias de coreógrafos e documentários
sobre dança têm ganhado bastante espaço nas telas de cinema.
Em “Reset”, o foco são os
dias preparatórios para a apresentação de estreia na Ópera de Paris e o
espírito inovador do diretor de uma das companhias mais prestigiadas do mundo –
o Ballet da Ópera de Paris.
O espectador acompanha os
bastidores, que envolvem ensaios, cenários, agendas de fotos e entrevistas com
o coreógrafo Benjamin Millepied, figurino, reservas e diversos arranjos para
que tudo dê certo. Nesse meio tempo, surge até uma greve de funcionários que
acaba por adiar duas das estreias.
O que mais impressiona é a
juventude de Millepied, não só em idade e no físico, mas sobretudo na mente.
Ele ousa, renova, tem uma técnica diferente para ensinar seus alunos. Acredita
no tratamento educado, na importância de conversar, de se preocupar com cada um
deles. Médicos de dança vão aos ensaios para dar orientações de alimentação,
descanso e alongamento.
Ele exige, contudo não é um
tirano. Elogia quando, de fato, seus dançarinos merecem. Acredita na força de
uma equipe. Mergulha no mundo digital, assistindo a vídeos enviados por dançarinos
para selecioná-los e, também, finalizar sua coreografia. Sua ideia é modernizar
o balé clássico.
Sua inovação ocorre também
na escolha da figura central no palco. Para uma das apresentações, ele selecionou
uma moça negra.
Toca em assuntos delicados,
como racismo. Faz parte do seu entendimento como professor e diretor de uma
companhia de dança romper quaisquer barreiras que dividam pessoas que sejam
capazes de brilhar no palco. Viajado (morou nos EUA por mais de 20 anos, viajou
à África), ele ama a música e o movimento mais que tudo na vida.
No entanto, estando pouco
mais de um ano à frente da companhia, ele renunciou por razões pessoais, após
uma série de desavenças com a instituição do balé clássico.
Avaliação: ***
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