O Filme da Minha Vida

País: Brasil

Ano: 2017

Gênero: Drama

Duração: 117 min

Direção: Selton Mello

Elenco: Vincent Cassel, Selton Mello, Johnny Massaro e Bruna Linzmeyer.

Sinopse: o jovem Tony (Johnny Massaro) decide retornar a Remanso, na Serra Gaúcha, sua cidade natal. Ao chegar, ele descobre que Nicolas, seu pai, voltou para França alegando sentir falta dos amigos e do país de origem. Tony acaba tornando-se professor e vê-se em meio aos conflitos e inexperiências juvenis. Baseado no livro ‘Pai de Cinema”, do escritor chileno Antonio Skármeta. 

Crítica: o título bem escolhido de fato retrata o filme de parte da vida de Tony (Johnny Massaro) que, inclusive, adora cinema.

Numa das cenas ele vai até a fronteira (com uma cidade do Rio Grande do Sul) para assistir a “Rio Vermelho”, protagonizado pelo famoso ator americano John Wayne.

Em processo de amadurecimento, sofre com o desaparecimento do pai, com a tristeza da mãe e com suas dúvidas em relação às descobertas do amor e da vida. Para desabafar, ele conversa com Paco (Selton Mello), um amigo matuto de seu pai.

A trama se passa em 1963, na Serra Gaúcha (o trem que aparece na trama é da estação férrea de Garibaldi), numa cidade fictícia chamada “Remanso”. Vale destacar o trabalho exemplar da direção de arte na reconstrução do cenário e na escolha do figurino da década de 60. A trilha sonora acompanha esse trabalho caprichado.

O enredo fala de erro, reparação, laços familiares, tendo como centro Johnny. A história é simples, mas bonita. Há uma surpresa com o personagem Paco, que agrega bastante à trama. O que diminui a qualidade da película é a performance de alguns coadjuvantes, com uma fala longe de ser natural e convincente.

O ator francês, Vincent Cassel, faz uma aparição pequena, como o pai de Johhny. A narrativa tem uma fluidez que agrada o público. Faltou apenas zelo com a seleção do elenco. É ruim assistir a um longa em que se ouvem diálogos que parecem decorados. O cinema é para fazer acreditar que a ficção é real.

Avaliação: **

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