domingo, 31 de janeiro de 2010

O Fim da Escuridão

Título original: Edge of Darkness
País: Reino Unido/EUA
Ano: 2009
Gênero: Suspense
Duração: 108 min
Direção: Martin Campbell
Elenco: Mel Gibson, Ray Winstone, Danny Huston, Bojana Novakovic, Shawn Roberts, Ray Winstone, Caterina Scorsone e David Aaron Baker.

Sinopse: Thomas (Mel Gibson) é um detetive policial que testemunha o assassinato da filha ativista na porta de sua casa. Perturbado pela perda e convencido de que ele era o alvo, Thomas parte para uma investigação obcecado por justiça. As evidências o levarão a descobrir um complexo esquema de corrupção envolvendo políticos e a indústria de armas nucleares norte americanas.

Crítica: o longa possui um argumento interessante e potencialmente polêmico: a produção de armas nucleares dentro do território norte-americano e o envolvimento das mais altas figuras públicas. Inserir um drama familiar na narrativa seria uma opção inteligente do roteirista e, desde que bem realizado, o filme poderia ter se tornado um excelente suspense. O que assistimos, porém, é uma má adaptação para a tela, e um resultado final que parece filme de sessão da tarde.
O filme acompanha o processo investigativo do detetive policial Thomas Craven (Mel Gibson), na tentativa de descobrir os motivos que levaram ao assassinato de sua filha Emma (Bojana Novakovic), ativista social e estagiária de uma poderosa empresa de pesquisas científicas. Inicialmente confiante de que o verdadeiro alvo dos disparos seria ele próprio, o detetive desvenda uma rede de corrupção que envolve pessoas mais poderosas do que ele poderia supor.
Até aí, tudo certo. Surgem, então, perseguições quilométricas e cenas de ação mirabolantes, nada muito original. A trilha sonora, também, na maioria das sequências, parece mais adequada às aventuras épicas da franquia “Indiana Jones” do que ao suspense político.
Mel Gibson, ator habituado aos trabalhos que exigem atuações dramáticas e dinâmicas, já demonstra claros sinais de cansaço e sua interpretação não exibe o mesmo viço demonstrado em “O Patriota” e “Mad Max”. Nas cenas de maior carga dramática, o astro é um tanto inexpressivo, o que acaba comprometendo ainda mais a construção da relação pai e filha.
Tantos defeitos não são suficientes para colocar o filme no rol dos piores lançamentos do início do ano, mas tampouco conseguem colocá-lo na lista dos memoráveis.
Uma construção mais elaborada das relações interpessoais e uma direção criativa e apurada seriam ideais para classificá-lo como um entretenimento relevante.

Avaliação: ***

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