Alexandria (Agora)
País: Espanha
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Alejandro Amenábar
Elenco: Rachel Weisz, Max Minghella, Oscar Isaac, Ashraf Barhom, Michael Lonsdale, Rupert Evans, Richard Durden e Sami Samir.
Sinopse: sob o domínio Romano, a cidade de Alexandria é palco de uma das mais violentas rebeliões religiosas de toda história antiga. Judeus e Cristãos disputam a soberaniapolítica, econômica e religiosa da cidade. Entre o conflito, a bela e brilhante astrônoma Hipátia (Rachel Weisz) lidera um grupo de discípulos que luta para preservar a biblioteca de Alexandria. Dois deles disputam o seu amor: o prefeito Orestes (Oscar Isaac) e o jovem escravo Davus (Max Minghella). Entretanto, Hipátia terá que arriscar s sua vida em uma batalha histórica que mudará o destino da humanidade.
Crítica: difícil não se impressionar com Hipátia (vivida por Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito, entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Seu pai Theon (Michael Lonsdale) também era um filósofo e incentivava a filha na busca pelo conhecimento.
Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria foi agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convivendo com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Cenário e figurino construídos com esmero e um roteiro que privilegia a história, seguindo rigorosamente os fatos verídicos, com exceção da cena de morte de Hipáfia, que é amenizada no longa-metragem.
Pela beleza da história em si, o filme já vale a pena. Mas a atuação do elenco (com exceção da Rachel Weisz) deixa a desejar, assim como as cenas de luta que não convencem muito.
Avaliação: ***
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