Oslo, 31 de Agosto (Oslo, August 31st)
País: Noruega
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Joachim Trier
Elenco: Anders Danielsen Lie, Malin Crepin, Aksel M. Thanke, Hans Olav Brenner, Ingrid Olava e Oystein Roger.
Sinopse: Anders (Anders Danielsen Lie) está perto de concluir um tratamento num centro de desintoxicação. Em uma manhã é autorizado a ir até a cidade para uma entrevista profissional. Aproveitando a ocasião dessa permissão, vaga pela cidade, encontrando-se com pessoas que não há muito tempo. Com 34 anos, inteligente, bonito rapaz, de boa família, Anders está profundamente angustiado pelas oportunidades que perdeu e as pessoas que decepcionou. Continua a ser jovem, mas tem a sensação de que a sua vida já acabou. O dia avança, e o rapaz se depara com uma longa noite: seus erros do passado suscitarão pensamentos sobre a possibilidade do amor, de uma nova vida, e a esperança de imaginar um futuro desde o momento presente até a manhã do dia seguinte.
Crítica: um dia pode mudar ou não a vida de alguém. O filme acompanha Anders por 24 horas. Anders encontra muitas pessoas, depara-se com situações que o incomodam, com verdades que precisam ser vistas, com o passado, com o presente e com um futuro incerto.
Há caminhos, quem escolhemos somos nós. E essa escolha é penosa, o que fica muito claro no filme.
Não há um final feliz, mas um retrato do que geralmente acontece quando a pessoa não acredita mais nela mesma, quando falta apoio.
Apesar de ser um drama, não é melodramático. É eficiente ao conduzir Anders em suas andanças, ouvindo pessoas que levam uma vida tranquila, ou refletindo. Grande parte do tempo ele narra em off sua infância normal, uma família com pais presentes, ao contrário do que se esperaria no caso do protagonista. Essa intercalação de diálogos e acontecimentos deu um resultado muito positivo à trama.
Simplesmente, não há fórmulas para a felicidade e o sucesso. Cada um é cada um.
Avaliação: ***
0 comentários:
Postar um comentário