A Teoria de Tudo (The Theory of Everything)
País:
Reino Unido
Ano:
2015
Gênero: Biografia,
drama
Duração:
123 min
Direção: James Marsh
Elenco: Eddie
Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior, Harry Lloyd, David Thewlis, Thomas
Morrison, Emily Watson e Simon McBurney.
Sinopse: baseado na biografia de Stephen Hawking, o
filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas
importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de
Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora
degenerativa quando tinha apenas 21 anos.
Crítica: retrata a história do astrofísico Stephen
Hawking, diante de suas descobertas no mundo cientifico e da evolução de sua
doença, esclerose lateral amiotrófica, ao longo de sua vida. O filme tem
roteiro baseado no livro autobiográfico da sua ex-esposa, Jane
Hawking.
A atuação do britânico
Eddie Redmayne no papel do físico é impecável, ele consegue captar e reproduzir
perfeitamente cada traço da doença assoladora tomando cada vez mais forma, nos
dando a impressão de assistir ao próprio Hawking na tela. Claro que os truques
de câmera, como ângulos específicos e movimentação alinhada, enaltecem a ainda
mais sua performance. O desempenho já lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor ator.
A interpretação de Felicity Jones também é exemplar no papel da esposa (Jane Wide),
que o acompanhou e o apoiou em tudo até a separação.
A fotografia é outro ponto
forte no longa, com tons pastéis e suaves, remetendo o espectador ao passado
com bastante eficiência. As sequências das cenas são usadas perfeitamente pelo
diretor, mantendo um bom ritmo ao longa e está longe de cansar ou entediar a
quem assiste.
Um fato interessante é que
Stephen Hawking emprestou sua própria cadeira para a gravação do filme e ainda
visitou o set do filme, mostrando apoio e aprovação. Apesar de o astrofísico ter
se declarado ateu em inúmeras ocasiões, o longa não faz abordagens ao ponto de
discutir religião ou ciências; está mais propriamente voltado a mostrar a
grande luta de Stephen Hawking e de todos que o cercam (sobretudo a esposa, os
amigos e os professores), se tornando um emocionante drama.
Aliás, não haveria como não
ser dramático e comovente. Não é todo dia que nasce um brilhante e incansável Stephen
Hawking.
Avaliação:
****
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