Grace de Mônaco (Grace)
País: França/EUA/Bélgica/Itália
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Olivier
Dahan
Elenco: Nicole Kidman, Tim Roth, Frank Langella, Paz
Vega, Derek Jacobi, Robert Lindsay e Roger Ashton-Griffiths.
Sinopse: casamento de Grace Kelly (Nicole Kidman) e o
príncipe Rainier III (Tim Roth) foi considerado um conto de fadas na vida real
quando aconteceu, em 1956. Entretanto, cinco anos mais tarde e com dois filhos,
a verdade é que Grace está insatisfeita com a vida no palácio e o
distanciamento do marido. A chance de novamente sentir-se útil surge quando seu
velho amigo, o diretor Alfred Hitchcock (Roger Ashton-Griffiths), a convida
para retornar ao cinema como protagonista de seu próximo filme: "Marnie -
Confissões de uma Ladra". O problema é que Rainier é terminantemente
contra e, ainda por cima, está envolvido com uma ameaça vinda do presidente
francês Charles de Gaule: caso Mônaco não pague impostos à França e acabe com o
paraíso fiscal existente, o principado será invadido em seis meses. Em meio às
inevitáveis tensões, Grace e Rainier buscam resolver seus problemas tentando
evitar que eles causem o divórcio.
Crítica: mais um filme baseado num momento peculiar de
uma das mais populares estrelas de Hollywood, endeusada pelos fãs e dona de um
Oscar, que vê sua vida se transformar num conto de fadas ao se casar com o
príncipe Rainier III (Tim Roth), de Mônaco, reconhecido mundialmente como ícone
do luxo e da riqueza.
Mas o filme não se
aprofunda no relacionamento de Grace Kelly (Nicole Kidman) com Rainier. Ele
apenas explora personagens famosos em uma trama maniqueísta com um fundo de
vida real, para dar credibilidade ao que é exibido.
Diante de um mundo de
príncipes e princesas, o diretor retrata visualmente a opulência típica da
nobreza, as paisagens paradisíacas de Mônaco e os figurinos requintados em
cenários suntuosos. A escolha de Nicole Kidman como protagonista, ajuda neste
sentido.
Atrás do deslumbramento e
aparente conto de fadas, estão as questões diplomáticas e políticas. Charles de
Gaule, o presidente francês, deseja invadir Mônaco e é o inimigo de então. Trabalho
de homem, especialmente naquela época. Grace não tinha voz e estava infeliz sem
ter o que fazer além de cuidar dos filhos. Até que surge uma esperança: um
convite para o papel de protagonista no próximo filme de Alfred Hitchcock. Ele
próprio vai visitá-la em seu castelo deixando com ela o script do
longa-metragem.
No entanto, o convite gera
polêmica. O marido não apoia completamente, a sociedade a condena (como se
fosse impossível conciliar a vida de princesa, mãe e atriz) e Grace só tem um
amigo com quem desabafar: o padre da família, Francis Tucker (Frank Langella).
O casal terá que se unir
para enfrentar a crise e evitar o divórcio e que o ‘conto de fadas’ se desfaça.
A trama é chata, arrastada
e tem um ar meio novelesco, razões que devem explicar porque a obra sequer
levou qualquer indicação ou premiação em Cannes – a prévia para o Oscar.
Avaliação:
**
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