Sniper Americano (American Sniper)
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Biografia
Duração: 134
min
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Bradley
Cooper, Sienna Miller e Kyle Gallner.
Sinopse: adaptado do livro American Sniper: The
Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Militar History, o filme
conta a história real de Chris Kyle (Bradley Cooper), um atirador de elite das
forças especiais da marinha americana. Durante cerca de dez anos, ele matou 160
pessoas, tendo recebido diversas condecorações por sua atuação.
Crítica: ao contrário de “Corações de Ferro”, aqui o
soldado é glorificado e o patriotismo é elevado à máxima importância.
Sniper Americano acompanha
a mudança na vida de Chris Kyle, de caubói do Texas a militar da elite da
Marinha (SEAL). As primeiras cenas mostram rapidamente sua infância e a de seu
irmão, com um pai rígido e uma mãe submissa. Como lazer, o pai os ensinava a
caçar e, aos domingos, iam à igreja.
Depois do 11 de setembro,
Chris decide se alistar. Passa pelo treinamento e parte em missão ao Iraque, em
seis turnos, o que totalizam quase 1000 dias. Antes da partida, conhece Taya (Sienna Miller),
com quem se casa. Depois de três dias de lua-de-mel, ele é convocado.
No ambiente de trabalho,
logo ganha o título de mito, de lenda, devido ao seu tiro certeiro e à quantidade
de inimigos que consegue aniquilar. Seu sucesso é tanto que sua cabeça passa a valer
uma recompensa (80 mil dólares) para o iraquiano que o assassinar.
Entre idas e vindas, corre
riscos e, a cada vez que retorna para casa, nunca está em casa de fato. Mesmo
estando já com dois filhos, ele não consegue ser o mesmo homem que era antes de
ir para a zona de conflito.
Na sua última ida, enfim, atinge
o que seria seu maior objetivo: matar Mustafa, o atirador número 1 do Iraque
(alvo que estava a incrivelmente 1.900 m de distância). Mas até isso ocorrer,
perdeu amigos, viu muitas mortes e teve que matar crianças e mulheres também.
Sua recuperação mental se
dá quando, por sugestão médica, passa a ajudar veteranos que tiveram membros mutilados
quando estavam em guerra. Isso o ajuda, pois sua maior dor era não ter salvado
mais gente, sobretudo, os amigos que estavam em perigo.
Aliás, este lado da história
poderia ter sido mais explorado, tendo em vista que 90% do filme se passa em
meio à guerra.
Kyle faleceu em 11 de
fevereiro de 2013 e recebeu todas as honras militares em seu enterro. Estranhamente,
não morreu onde seria mais provável (no Iraque), mas assassinado em um campo de
tiro por um dos veteranos que ele ajudava na reabilitação, um rapaz de 25 anos
diagnosticado com esquizofrenia e transtorno de estresse pós-traumático.
Filme bem dirigido, com uma
ótima edição, atuações convincentes e cenários de guerra perfeitos. E, sobretudo,
uma história americana para agradar aos americanos. Chris Kyle é considerado o
atirador militar mais eficaz dos Estados Unidos.
Avaliação: ***
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