quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A Dama Dourada (Woman in Gold)

País: EUA/Reino Unido
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 109 min
Direção: Simon Curtis
Elenco: Helen Mirren, Ryan Reynolds e Daniel Brühl.

Sinopse: década de 1980. Maria Altmann é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista. Baseado na história verídica de Maria Altmann.

Crítica: o filme agradará grande parte do público. Histórias que abordam o Holocausto costumam ter grande apelo emocional.
Em 1998, Maria Altmann (Helen Mirren) inicia uma ação contra o governo austríaco, reivindicando seus direitos sobre cinco quadros de Gustav Klimt que haviam pertencido a sua família e foram sequestrados pelos nazistas.
Vem a ajudá-la um jovem advogado, neto de Arnold Schönberg (bem interpretado por Ryan Reynolds), o compositor. O terceiro elemento é um jornalista austríaco (Daniel Brühl) muito mais disposto a colaborar com a senhora judia do que com o governo.
A memória pessoal de uma jovem judia que perde os pais nos campos de concentração e nem mesmo quer botar os pés na Áustria. Mas terá que vencer os seus medos para ir atrás do que busca. Aí começa o excesso de sentimentalismo no filme, apoiado também em vários flashbacks).
Trazer ao presente os horrores da Europa sob o nazismo e, sobretudo, a tão ignóbil quanto entusiástica acolhida dada a Hitler pelos austríacos, é louvável, porém falta um roteiro que conduzisse isso de forma mais inteligente ou não tão comum e previsível.
Outro fator incômodo no filme é a esposa do jovem advogado. Seu papel é tão pequeno, que é quase dispensável à trama.
No mais, Helen Mirren se sai bem como sempre. Um filme bom, mas não marcante.

Avaliação: ***

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