A Dama Dourada (Woman in Gold)
País: EUA/Reino
Unido
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração:
109 min
Direção: Simon
Curtis
Elenco: Helen Mirren,
Ryan Reynolds e Daniel Brühl.
Sinopse: década de 1980. Maria Altmann é uma judia
sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo
austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt -
retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela
conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista. Baseado na história verídica
de Maria Altmann.
Crítica: o filme agradará grande parte do público.
Histórias que abordam o Holocausto costumam ter grande apelo emocional.
Em 1998, Maria Altmann
(Helen Mirren) inicia uma ação contra o governo austríaco, reivindicando seus
direitos sobre cinco quadros de Gustav Klimt que haviam pertencido a sua
família e foram sequestrados pelos nazistas.
Vem a ajudá-la um jovem
advogado, neto de Arnold Schönberg (bem interpretado por Ryan Reynolds), o
compositor. O terceiro elemento é um jornalista austríaco (Daniel Brühl) muito
mais disposto a colaborar com a senhora judia do que com o governo.
A memória pessoal de uma
jovem judia que perde os pais nos campos de concentração e nem mesmo quer botar
os pés na Áustria. Mas terá que vencer os seus medos para ir atrás do que
busca. Aí começa o excesso de sentimentalismo no filme, apoiado também em vários
flashbacks).
Trazer ao presente os
horrores da Europa sob o nazismo e, sobretudo, a tão ignóbil quanto
entusiástica acolhida dada a Hitler pelos austríacos, é louvável, porém falta
um roteiro que conduzisse isso de forma mais inteligente ou não tão comum e
previsível.
Outro fator incômodo no
filme é a esposa do jovem advogado. Seu papel é tão pequeno, que é quase
dispensável à trama.
No mais, Helen Mirren se
sai bem como sempre. Um filme bom, mas não marcante.
Avaliação:
***
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