O Sol por Testemunha (Plein Soleil)
País: França/Itália
Ano: 1960
Gênero: Suspense
Duração: 114
min
Direção: René
Clément
Elenco: Alain
Delon, Marie Laforêt, Maurice Ronet e Elvire Popesco.
Sinopse: Tom Ripley (Tom Ripley) é enviado para europa
a mando do Sr. Greenleaf com uma missão: trazer o filho Philippe (Maurice
Ronet) de volta para os Estados Unidos. O jovem mimado engana Ripley, fingindo
que vai retornar para casa, mas em nenhum momento pretende deixar sua noiva
Marge (Marie Laforêt). Acreditando que o rapaz falhou, o Sr. Greenleaf corta o
seu pagamento. Assim, Tom entra em desespero e resolve assumir a identidade, e
a boa vida, de Philippe.
Crítica: Adaptação livre do romance policial “O
talentoso Ripley (1955)”, da americana Patricia Highsmith – uma história de
falsários e golpistas, onde nada é o que parece ser.
Na obra cinematográfica, o
jovem Tom Ripley (Alain Delon) tem a incumbência de levar o mimado Philippe
Greenleaf (Maurice Ronet), que desfruta de longas férias pela Itália, para o
seio de sua família, em San Francisco (EUA). Na companhia de sua noiva Marge
(Marie Laforet), o boêmio rapaz não demonstra muitas intenções de ceder às
investidas de seu amigo para retornar aos Estados Unidos – o que faz com que
Tom se valha de meios condenáveis e até mesmo sombrios para manter uma vida
extravagante ao lado de Philippe.
Ripley é retratado como um
jovem bajulador e esperto, decidido a viver, sem cerimônia, do dinheiro dos
outros. Philippe sabe perfeitamente com quem está lidando, nunca se deixa
enganar, mas é do tipo demasiado acostumado a brincar com fogo para decidir se
livrar de Ripley.
A partir daí, a beleza pueril
e a aparência tranquila vão dando lugar a um Ripley maquiavélico, o próprio anti-herói,
numa trama de suspense e muitas reviravoltas.
A sequência no barco em
alto-mar é intensa. Num ato irreversível, Ripley decide seu futuro: viverá a identidade
do outro até que a verdade virá à torna.
Além da história em si, a
narrativa é interessante, a crítica ao consumismo e ao estilo de vida de excessos
é louvável e a fotografia, belíssima. Um clássico ainda atual!
Outra obra de Highsmith
também foi adaptada para o cinema: Pacto Sinistro (1955), de Alfred Hitchcock.
Avaliação:
***
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