quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Sol por Testemunha (Plein Soleil)

País: França/Itália
Ano: 1960
Gênero: Suspense
Duração: 114 min
Direção: René Clément
Elenco: Alain Delon, Marie Laforêt, Maurice Ronet e Elvire Popesco.

Sinopse: Tom Ripley (Tom Ripley) é enviado para europa a mando do Sr. Greenleaf com uma missão: trazer o filho Philippe (Maurice Ronet) de volta para os Estados Unidos. O jovem mimado engana Ripley, fingindo que vai retornar para casa, mas em nenhum momento pretende deixar sua noiva Marge (Marie Laforêt). Acreditando que o rapaz falhou, o Sr. Greenleaf corta o seu pagamento. Assim, Tom entra em desespero e resolve assumir a identidade, e a boa vida, de Philippe.

Crítica: Adaptação livre do romance policial “O talentoso Ripley (1955)”, da americana Patricia Highsmith – uma história de falsários e golpistas, onde nada é o que parece ser.
Na obra cinematográfica, o jovem Tom Ripley (Alain Delon) tem a incumbência de levar o mimado Philippe Greenleaf (Maurice Ronet), que desfruta de longas férias pela Itália, para o seio de sua família, em San Francisco (EUA). Na companhia de sua noiva Marge (Marie Laforet), o boêmio rapaz não demonstra muitas intenções de ceder às investidas de seu amigo para retornar aos Estados Unidos – o que faz com que Tom se valha de meios condenáveis e até mesmo sombrios para manter uma vida extravagante ao lado de Philippe.
Ripley é retratado como um jovem bajulador e esperto, decidido a viver, sem cerimônia, do dinheiro dos outros. Philippe sabe perfeitamente com quem está lidando, nunca se deixa enganar, mas é do tipo demasiado acostumado a brincar com fogo para decidir se livrar de Ripley.
A partir daí, a beleza pueril e a aparência tranquila vão dando lugar a um Ripley maquiavélico, o próprio anti-herói, numa trama de suspense e muitas reviravoltas.
A sequência no barco em alto-mar é intensa. Num ato irreversível, Ripley decide seu futuro: viverá a identidade do outro até que a verdade virá à torna.
Além da história em si, a narrativa é interessante, a crítica ao consumismo e ao estilo de vida de excessos é louvável e a fotografia, belíssima. Um clássico ainda atual!
Outra obra de Highsmith também foi adaptada para o cinema: Pacto Sinistro (1955), de Alfred Hitchcock.

Avaliação: ***

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