De Repente, no Último Verão (Suddenly, Last Summer)
País: EUA
Ano: 1959
Gênero: Drama
Duração: 112
min
Direção: Joseph L.
Mankiewicz
Elenco: Elizabeth
Taylor, Montgomery Clift, Katharine Hepburn e Mercedes McCambridge.
Sinopse: John Cukrowicz (Montgomery Cliff), um
neurocirurgião interessado em conseguir recursos para o hospital onde trabalha,
conhece Violet Venable (Katherine Hepburn), uma rica senhora da aristocracia
que quer mandar fazer uma lobotomia em Catherine Holly (Elizabeth Taylor), uma
sobrinha supostamente acometida de crises de loucura. Na verdade Violet teme
que Catherine revele a homossexualidade de Sebastian, o filho de Violet, que
morreu de forma violenta na Espanha. Há uma versão "oficial" do
acidente, mas Catherine viu o que realmente aconteceu e assim sua tia tenta
silenciá-la.
Crítica: o filme de Mankiewicz, cujo trabalho tem pouca
aceitação no Brasil e em várias partes do mundo, abusa do dramalhão e decepciona.
Tem até bons diálogos, mas
a atuação amadora dos atores, algumas cenas estranhas e preconceituosas (mal
colocadas) e a não clareza de certas características dos personagens atrapalham
o desenrolar da história que, aliás, só ganha ritmo mesmo depois de 45 minutos.
Às vezes sutis, às vezes
exageradas, as situações nunca encontram um equilíbrio. Tanto é que cenas que
deveriam ser trágicas acabam por ser engraçadas. Faltou uma direção mais
centrada. As cenas de Elizabeth Taylor e de Katharine Hepburn, por exemplo, são mal dirigidas.
O longa, baseado em uma
peça do dramaturgo americano Tennesse Williams, não teve sucesso em sua adaptação
cinematográfica.
Avaliação: **
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