Las Insoladas
País: Argentina
Ano:
2015
Gênero: Comédia
Duração: 162
min
Direção: Gustavo
Taretto
Elenco: Carla Peterson, Luisana Lopilato, Maricel
Álvarez, Marina Bellati, Elisa Carricajo e Violeta Urtizberea.
Sinopse: Buenos Aires, 1995. Seis amigas e companheiras
de aula de salsa têm o mesmo desejo: passar duas semanas de férias no Caribe.
No entanto, a realidade econômica delas não permite que saiam do terraço de um
prédio no meio da cidade, onde se encontram toda semana para tomar sol.
Crítica: esta é a segunda vez que o diretor Gustavo
Taretto faz uma adaptação de um curta-metragem de sua autoria em longa. A
primeira foi “Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual” (2011).
A trama se passa na laje de
um prédio da região central de Buenos Aires, no ano de 1995 (é véspera de Ano
Anovo), e mostra seis amigas ao longo de um único dia, tomando sol. Elas se
conheceram na escola de dança, e devem fazer uma apresentação de salsa dentro
de algumas horas. Preso a um único lugar, o diretor e roteirista apoia o filme
nos diálogos, que melhoram ao longo da narrativa. Fala-se do começo ao fim,
algo incômodo, mas atenuado pelo bom humor, pelas discussões acaloradas e pelo
aprofundamento nas personalidades de cada uma, bem distintas.
É certo que a trama poderia
ter sido mais curta, pois, alguns momentos ficam monótonos, mas logo
recuperando o fôlego.
A conversa inclui questões
urbanas da década de 90: as dificuldades financeiras na era da paridade forçada
entre o peso e o dólar, a opressão feminina, a claustrofobia da metrópole e
ótimas piadas sobre a desinformação do Ocidente sobre o comunismo (quando falam
de Cuba).
Vale destacar que o roteiro
aborda assuntos importantes, sem reduzir suas mulheres a objetos de desejo ou a
figuras amorosas. Aliás, pouco se fala sobre amor ou aparência, algo louvável
em uma película com mulheres protagonistas.
Enfim, um filme divertido,
com algumas boas sacadas e com elenco bem dirigido.
Avaliação:
***
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