Souvenir
País: Bélgica/França
Ano:
2016
Gênero: Romance
Duração: 90
min
Direção: Bavo
Defurne
Elenco: Isabelle
Huppert, Kévin Azaïs e Johan Leysen.
Sinopse: uma esquecida cantora do Eurovision Song
Contest de 1970, famoso concurso musical organizado pela União Europeia, vive
no anonimato trabalhando em uma fábrica de patê. Um jovem colega de trabalho
descobre seu segredo e, com charme, a convence a se apresentar pela primeira
vez em anos. Aspirante a boxeador, ele se empolga com a nova possibilidade de
negócio e, apaixonados, os dois decidem tentar fazer com que o retorno dela
aos holofotes aconteça.
Crítica: o filme é um romance “água com açúcar”, o que
é difícil de se encontrar entre os exemplares belgas/franceses.
O texto é bom, mas a
história da cantora Laura (Isabelle Huppert) caída no esquecimento após ser
abandonada pelo marido/compositor/empresário, que vive só e encontra uma nova
chance de reerguer a carreira e, ainda, engatar um novo amor e com um homem
mais jovem, não empolga muito.
Interessante como o roteiro
mostra sua vida condicionada à rotina casa/trabalho numa fábrica de tortas, sem
qualquer vida social. No entanto, mesmo com o talento de Huppert, o papel de
mulher frágil sendo orientada pelo jovem namorado e empresário não é dos que
lhe caem melhor.
A trilha sonora do longa
(num ritmo meloso dos anos 50) também não ajuda.
É uma trama bastante
simplória e previsível, portanto, nada além de um passatempo. Sequer é criada
uma profundidade nos personagens que atraia a atenção do público.
Avaliação: **
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