terça-feira, 29 de junho de 2010

Direito de Amar

Título original: A Single Man
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Tom Ford
Elenco: Colin Firth, Julianne Moore, Matthew Goode, Ginnifer Goodwin, Nicholas Hoult e Paulette Lamori.

Sinopse: a história de George (Colin Firth), um professor de Inglês que, após a morte súbita de seu parceiro Jim (Matthew Goode), tenta manter sua rotina em Los Angeles, a amizade com Charley (Julianne Moore) e lidar com a curiosidade de alunos como Kenny (Nicholas Hoult).

Crítica: levando-se em conta que é a estreia do estilista Tom Ford na direção de cinema, é mais surpreendente ainda como seu filme é ótimo.
Sensível e profundo na medida certa, aborda temas como homossexualismo e solidão com muita naturalidade.
Não sou fã de Colin Firth, mas tenho que reconhecer que é a sua melhor atuação (ele foi indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar como melhor ator). Sua entrega ao personagem é total. Olhares, trejeitos, manias, comportamento, tudo compõe o professor George da maneira convincente.
A confusão pela qual ele passa depois da morte do seu parceiro de anos deixa-o perplexo, como fica qualquer pessoa que ama profundamente.
Tenso em algumas partes, levanta dúvidas e suspeitas que mantém o espectador atento e curioso para saber como será o futuro do professor.
O elenco coadjuvante está bem integrado à história também, que tem um excelente roteiro.
Assista!

Avaliação: ****

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Flor do Deserto

Título original: Desert Flower
País: Reino Unido/Alemanha
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 124 min
Direção: Sherry Horman
Elenco: Liya Kebede, Sally Hawkins, Craig Parkinson, Meera Syal, Anthony Mackie, Juliet Stevenson, Timothy Spall, Soraya Omar-Scego, Teresa Churcher, Eckart Friz, Anna Hilgedieck e Matt Kaufman.

Sinopse: inspirado no best-seller Desert Flower, é a autobiografia da ex-modelo somali Waris Dirie (Liya Kebede), circuncidada aos cinco anos e vendida para um casamento arranjado aos 13 anos. A garota fugiu, atravessando o deserto por dias até chegar a Mogadishu, capital da Somália, onde passou o resto da adolescência sem ser alfabetizada. Ao trabalhar em um restaurante fast food, foi descoberta pelo fotógrafo Terry Donaldson que a levou para os Estados Unidos, onde se tornou uma modelo mundialmente conhecida, além de ser embaixadora da ONU no combate à mutilação genital feminina.
Crítica: uma história real e dramática como a da ex-modelo Waris Dirie merecia mesmo ser contada e levada às telas. Pena que não tenha sido tão bom como o esperado. Tinha tudo para ser uma grande obra.
No entanto, a direção é fraca, o roteiro é pouco original, as atuações são fracas e a trama acabou ficando com cara de novela. A protagonista é interpretada pela etíope Liya Kebede.
Um documentário com a própria modelo talvez tivesse atingido um resultado melhor e mais convincente.
Mesmo assim, vale a pena assistir para tomarmos conhecimento das atrocidades cometidas com as mulheres em alguns países africanos. Serve como um valioso alerta.
Curiosidade: Melhor Filme Europeu (Prêmio de Público) do Festival de San Sebastián de 2009.
Avaliação: ***

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Brilho de Uma Paixão

Título original: Bright Star
País: Austrália/França/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama, romance
Duração: 119 min
Direção: Jane Campion
Elenco: Ben Whishaw, Abbie Cornish, Thomas Sangster, Paul Schneider, Samuel Barnett, Jonathan Aris, Antonia Campbell-Hughes, Samuel Roukin e Olly Alexander.

Sinopse: Londres, 1818. O jovem poeta John Keats (Ben Wishaw) é vizinho de Fanny Brawne (Abbie Cornish), estudante de moda de opiniões fortes. Seus mundos não poderiam ser mais distintos. Quando o irmão de John adoece, no entanto, Fanny oferece seus cuidados. Encantado, John se aproxima da moça e se oferece para ensiná-la poesia. Os dois terminam se apaixonando, e no momento em que a mãe de Fanny e o melhor amigo de John descobrem o caso, já é tarde demais para tentarem desaconselhá-los. O casal mergulha num romance obsessivo, no qual a paixão é tão forte quanto as turbulências. O longa acompanha a história de amor real, narrada sob o ponto de vista da jovem Fanny.
Crítica: o filme é uma ode ao romance e à poesia. A história de amor é bela e a atuação de Abbie Cornish, como Brawne, é a melhor da trama. Sua interpretação convence e emociona, principalmente por ser uma época marcada por tradições e discriminação social. Nada disso a intimida e ela tenta impor-se, expondo seus desejos e sua forma de pensar.
Entretanto, por retratar a obra de um jovem poeta (grande parte da narrativa é feita pela leitura de cartas trocadas entre os dois e de poemas escritos por ele), faltou um pouco mais de lirismo, de emoção, que transportasse o espectador para o mundo no qual o jovem vivia.
O longa fica entra a biografia do poeta e o ardente caso de amor. Talvez essa lacuna não completada totalmente tenha empobrecido um pouco o desenvolvimento do enredo.
A montagem e a fotografia são extremamente adequadas para cada cena. Com certeza, um trabalho minucioso.
O poeta John Keats é considerado um dos maiores poetas do romantismo. Mas suas obras só tiveram o devido reconhecimento após a sua precoce morte, aos 25 anos.
Avaliação: ***

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Os Famosos e os Duendes da Morte

Título original: Os Famosos e os Duendes da Morte
País: Brasil/França
Ano: 2009
Gênero: Drama, fantasia
Duração: 101 min
Direção: Esmir Filho
Elenco: Ismael Caneppele, Tuane Eggers, Henrique Larré e Samuel Reginatto.

Sinopse: baseado no livro homônimo de Ismael Caneppele, conta a história de uma cidade em que cada um de seus habitantes sonha em segredo. O menino sem nome conhece a garota sem pernas, que lhe mostra um mundo no qual ele embarca como alguém que nunca mais deseja voltar à realidade. Para o menino, a vida virtual é a única verdade. Mas a garota parte para outro mundo, deixando imortalizada sua história em vídeos e fotos na internet. A partida da única pessoa da cidade com quem ele se identifica deixa o menino ainda mais sozinho. Guiado pela música de Bob Dylan, ele mergulha em suas lembranças até o surgimento de Julian, uma figura misteriosa que desencadeia uma série de acontecimentos em sua vida até então previsível.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Saga Crepúsculo: Eclipse

Título original: The Twilight Saga: Eclipse
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Romance, aventura
Duração: 124 min
Direção: David Slade
Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Bryce Dallas Howard, Peter Facinelli, Jodelle Ferland, Elizabeth Reaser, Kellan Lutz, Catalina Sandino Moreno, Nikki Reed e Jackson Rathbone.

Sinopse: a história continua com a volta de Edward Cullen (Robert Pattinson) e de sua família a Forks. Retorno que traz Bella (Kristen Stewart) de volta para sua vida normal ou quase normal. Com a ausência do namorado, ela tornou-se mais próxima do amigo de infância, Jacob Black. Um jovem e apaixonado Lobisomem que vê sua amiga se distanciar dele com o retorno de seus inimigos, os Vampiros Cullen.
Mas há outros perigos em vista, como a aproximação da formatura e o fim do prazo dado pelos poderosos e temidos Volturi para Bella tornar-se um deles. Como se não bastasse, a heroína continua sendo perseguida pela Vampira Victoria que, em busca de vingança, forma um exército de jovens, fortes e inexperientes Vampiros. Apenas a união entre a alcatéia de Jacob e a família de Edward poderá frustrar os planos de Victoria para matar Bella.
Crítica: o terceiro filme da Saga Crepúsculo está menos intimista que os dois anteriores.
Sob a direção de David Slade, o longa é menos romântico e tem mais cenas de ação. Aqui, Edward interage com mais personagens, não somente com Bella. O público saberá mais sobre os demais integrantes da família Cullen.
Curiosidade: precedido por 'Crepúsculo' e 'Lua Nova'.
Chris Weitz estava muito ocupado finalizando a edição de 'Lua Nova', tendo que dispensar o convite para dirigir 'Eclipse'.
Robert Pattinson já confirmou a participação no 4ºfilme: “A Saga Crepúsculo: Breaking Dawn”.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Kick Ass – Quebrando Tudo

Título original: Kick Ass
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2010
Gênero: Ação
Duração: 120 min
Direção: Matthew Vaughn
Elenco: Aaron Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Nicolas Cage e Chloe Grace Moretz.

Sinopse: Dave Lizewski é um garoto desajeitado, sem graça, que decide virar super-herói apesar de não ter a menor capacidade atlética ou coordenação motora.
Crítica: violência, humor e deboche são as marcas registradas dessa produção inovadora que mescla ação, drama e super-heróis e é tão incorreta quanto um episódio do desenho South Park.
Baseado em um HQ homônimo (criado por Mark Millar), o filme do diretor inglês Matthew Vaughn (de "Nem Tudo é o que Parece" e "Stardust – O Mistério da Estrela") consegue comover, ao mesmo tempo em que choca a plateia pela super violência e o deboche exagerado. Com seu roteiro, subverte a ideia de justiceiros, mostrando que, sim, os meios também justificam os fins.
Kick-Ass é o alter-ego de Dave Lizewski (bem interpretado por Aaron Johnson), um jovem convencional, sem brilho ou problemas. Sentindo-se impotente frente aos crimes que ocorrem ao seu redor, passa a acreditar que, para ser um super-herói, basta ter força de vontade indignação e bravura.
Sem poderes especiais ou acessórios excêntricos, Dave compra pela Internet uma roupa vibrante e se sente capaz de lutar contra o banditismo. Com um treinamento frente ao espelho, já no primeiro confronto ele é surrado, esfaqueado e atropelado, em cenas recheadas de humor negro.
Chloe Grace Moretz, filha de Nicolas Cage na trama, também está excelente.
O filme, longe de ser um besteirol, surpreende.
Avaliação: ***

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Exodus

Título original: Exodus
País: EUA
Ano: 1960
Gênero: Ação, drama, guerra
Duração: 208 min
Direção: Otto Preminger
Elenco: Paul Newman, Eva Marie Saint, Ralph Richardson, Peter Lawford, Lee J. Cobb, John Derek, Hugh Griffith, Sal Mineo, Gregory Ratoff, Felix Aylmer, David Opatoshu, Marius Goring, Jill Haworth, Alexandra Stewart e Michael Wager.

Sinopse: inspirado no best-seller internacional de Leon Uris, o filme conta a história de Ari Bem Canaan (Paul Newman), lider da resistência israelense, que consegue levar 600 judeus dos campos de detenção de Chipre, conduzindo-os a um grande cargueiro com destino à Palestina. Mas forças britânicas logo são informadas sobre seu plano e insistem para que ele desista. Sem se deixar intimidar, Ari e seus passageiros recusam-se a desistir a arriscam suas vidas pelo grande ideal da independência israelense.
Crítica: comovente e bem dirigido. Apesar de não superar a obra literária, devido a alguns cortes, tentou manter-se o máximo possível fiel aos fatos e transmitiu a história para os espectadores.
O elenco poderia ter sido melhor selecionado. Mas levando-se em conta o todo, é um excelente filme. Uma refilmagem dele não seria má idéia. Com mais recursos cinematográficos, o enredo ganharia novo brilho.
Curiosidade: vencedor do Oscar na categoria de Melhor Trilha Sonora, em 1961.
Avaliação: ****

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Ben-Hur

Título original: Ben-Hur
País: EUA
Ano: 1959
Gênero: Épico
Duração: 223 min
Direção: William Wyler
Elenco: Charlton Heston, Jack Hawkins, Haya Harareet, Hugh Griffith e Stephen Boyd.

Sinopse: em Jerusalém no início do século I vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana, mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.
Crítica: filmes longos demais, às vezes, podem ser difíceis de assistir, mas não é o caso do épico mais bem realizado e consistente da história do cinema. Tanto que serve de modelo até hoje para muitos épicos.
Dirigido por William Wyler, é a segunda versão adaptada para o cinema do livro homônimo do Coronel Lew Wallace (a primeira foi em 1925, sendo que o filme era mudo, mas também marcou época)
A beleza das cenas, levando-se em conta a escassez de recursos (não se compara ao que temos disponível atualmente) e os padrões de outrora, é espetacular.
Sempre constando nas listas das melhores películas de todos os tempos, Ben-Hur se destacou também pela sua história, fictícia, confundir-se com a de Jesus no tempo de sua pregação e crucificação (um dos momentos mais incríveis do filme).
Enfim, uma produção cinematográfica maravilhosa, uma história grandiosa e um elenco sublime. Nem parece que foi idealizado há mais de 50 anos.
Curiosidade: os números mostram realmente a grandeza desse épico: foram usados 100 mil figurinos, oito mil figurantes e mais de 300 sets de filmagem. Sem contar que o orçamento usado para realizá-lo transformou-o no maior filme de todos os tempos, em sua época.
Outro número impressionante é o de Oscars que arrebatou em 1960: além de Melhor Ator (Charlton Heston), Melhor Diretor e, claro, Melhor Filme, ele ainda levou as estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Griffith), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora de Drama, Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais. Deixou de ganhar apenas o de melhor roteiro adaptado. Foram 11 no total, valor só igualado 38 anos depois, com Titanic.
Avaliação: *****

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sedução

Título original: Cracks
País: Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Ridley Scott e Jordan Scott
Elenco: Eva Green e Maria Valverde

Sinopse: Mr. G (Eva Green) é professora de uma austera escola para garotas na Inglaterra. Enquanto a maioria das professoras são severas e rígidas, Mrs. G é uma mulher a frente do seu tempo, com espírito jovem e aventureiro, fazendo questão de transmitir isso às suas alunas. Mas o destino está prestes a mudar, quando a jovem e bela Fiamma (Maria Valverde), uma estudante espanhola, se matricula na escola.
A garota insiste em preservar sua independência o que chama a atenção de Mrs. G. Conforme os laços se tornam mais íntimos, segredos e mentiras virão à tona com a descoberta de que a relação entre professora e aluna é mais que simplesmente acadêmica.

Crítica: o enredo é bom e carregado de suspense, complementado pelo cenário cinzento e trilha sonora melancólica.
Intensidade, mistério e boas atuações são pontos positivos na trama, contudo, no decorrer do seu desenvolvimento, perde força pela previsibilidade e o final não agrada muito.
A história poderia ter sido melhor explorada e conduzida.

Avaliação: ***

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sábado, 12 de junho de 2010

Feliz Que Minha Mãe Está Viva

Título original: Je suis heureux que ma mère soit vivante
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Claude Miller e Nathan Miller
Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citti, Yves Verhoeven, Maxime Renard e Olivier Guéritée.

Sinopse: quando adolescente, Julie (Sophie Cattani) abandonou seus dois filhos, um de quatro anos e o outro ainda bebê. Adotados por um casal, o irmão mais novo cresceu sem crises existenciais, mas Thomas (Vincent Rottiers) sempre quis conhecer suas origens. A raiva que o abandono causou em Thomas começa a se manifestar na sua pré-adolescência. Aos 20 anos, Thomas encontra a mãe biológica e, na tentativa de ocupar o hiato da relação entre os dois, força um envolvimento e intimidade não convencional entre mãe e filho.

Crítica
: uma obra bem realizada, especialmente em sua construção dramática, porém falta sensibilidade para abordar situações que poderiam ser melhor exploradas no longa.
O tema é sensível: adoção. As situações tristes e os sentimentos pouco afetivos dão o tom traumático da trama que não surpreende, segue pela linha comum já tratada em outros trabalhos. Além disso, falta algo que a torne mais natural.
Deesconstroi-se o mito do amor incondicional dos pais adotivos, na mesma medida em que o relacionamento parental biológico também é enfocado sem calor. Todos os membros da família parecem lamentar as opções de vida que tomaram, ou que foram compelidos a tomar.
Nessa direção fria e rude há uma curiosidade: o roteiro foi inspirado num recorte de jornal que relatava um acontecimento real.

Avaliação
: ***

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cartas para Julieta

Título original: Letters to Juliet
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 105 min
Direção: Gary Winick
Elenco: Amanda Seyfried, Vanessa Redgrave, Gael García Bernal, Christopher Egan, Daniel Baldock, Ashley Lilley, Franco Nero e Anna Kuchma.

Sinopse: Sophie (Amanda Seyfried) trabalha como checadora na redação da revista The New Yorker e busca uma oportunidade para mostrar seu talento também como repórter. Ela e seu noivo Victor (Gael García Bernal), um cheff, viajam para Verona para a Lua de Mel. Uma vez na Itália, a jovem americana encontra as Secretárias de Julieta, senhoras que respondem as cartas de mulheres apaixonadas. Abre-se, então, um mundo estremamente romântico, onde o amor sempre volta, mesmo que tenha se passado mais de 50 anos.
Crítica: história previsível e atuações fracas. Inovar em uma comédia romântica é difícil, mas não impossível. Com situações simples e papéis realistas, pode-se agradar o público.
Mas, aqui, faltou empenho do diretor. O filme, desde o início, é previsível. As únicas interpretações que convencem sobre o amor verdadeiro são da atriz Vanessa Redgrave (que vive Claire) e do ator Franco Nero (Lorenzo), que reencontram-se após 50 anos. Christopher Egan (Charlie), neto de Claire, está pouco à vontade no papel. E Gael García Bernal, que costuma ser excelente, aqui parece ter apenas decorado as falas, sem nenhuma ligação com seu personagem.
O melhor mesmo no longa são as paisagens bucólicas das estradas na Itália e a belíssima cidade de Verona.
Sem profundidade, serve apenas como entretenimento.
Avaliação: ***

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A Última Música

Título original: The Last Song
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Julie Anne Robinson
Elenco: Miley Cyrus, Greg Kinnear, Bobby Coleman, Liam Hemsworth, Hallock Beals, Kelly Preston, Stephanie Leigh Schlund, Nick Searcy, Kate Vernon, Melissa Ordway e Adam Barnett.

Sinopse: ambientado em uma pequena cidade praiana do sul dos EUA, onde um pai afastado (Greg Kinnear) tem a chance de passar o verão com sua relutante filha adolescente (Miley Cyrus), que preferia estar em casa, em Nova York. Ele tenta se reaproximar dela por meio da única coisa que eles têm em comum − a música − em uma história sobre família, amizade, segredos e salvação, e também sobre primeiros amores e segundas chances.
Crítica: a trama é baseada no livro de Nicholas Sparks, especialista em casais românticos cheios de problemas e idas e vindas, como os de ‘Diário de Uma Paixão’ e ‘Querido John’. A Última Música não foge da cansativa estrutura do autor.
Aqui, Miley vive Ronnie, uma adolescente nova-iorquina revoltada que vai passar as férias de verão com o pai no litoral junto com o irmão Jonah (o pequeno Bobby Coleman, ótimo). O pai da dupla é vivido pelo experiente Greg Kinnear (Pequena Miss Sunshine e indicado ao Oscar por Melhor É Impossível) que, graças à sua competência, consegue passar incólume por este longa. Durante as férias Ronnie conhece Will (Liam Hemsworth) e o típico romance de verão pode se tornar algo mais.
A trama, revestida de relações familiares conturbadas, tem um bom propósito, mas o desenvolvimento é comprometido com situações forçadas o amadorismo da protagonista. Uma pena!
Avaliação: **

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A Jovem Rainha Victoria

Título original: The Young Victoria
País: Inglaterra
Ano: 2009
Gênero: Drama, biografia
Duração: 105 min
Direção: Jean-Marc Vallée
Elenco: Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany, Miranda Richardson, Jim Broadbent, Thomas Kretschmann, Mark Strong, Jesper Christensen, Julian Glover, Harriet Walter, Jeanette Hain, Michael Malloney, Genevieve O’Reilly, Rachael Stirling e Michiel Huisman.

Sinopse: biografia que conta a história da rainha Victoria, que assumiu o trono britânico com apenas 18 anos e lá manteve-se até morrer, aos 80 anos. A história destaca os primeiros anos do reinado que foram especialmente turbulentos, e a sua relação com o Príncipe Alberto, que vem agravar a situação.
Crítica: o longa não tem um elenco de peso, mas a direção competente de Martin Scorcese, baseada na obra da escritora Julian Fellowes, e a atuação convincente dos atores são motivos suficientes para assistir ao filme.
Emily Blunt (era a assistente principal de Miranda no "Diabo veste Prada") está muito bem no papel da rainha Victoria.
O filme conta sua história desde criança até os 18 anos, quando, após a morte do seu tio, Rei William, é coroada rainha. É interessante vê-la, inicialmente inexperiente e com medo das responsabilidades que a aguardavam, ganhando coragem e maturidade. Daí, define o que fazer para o seu povo. O reinado durou 20 anos. Esse crescimento como mulher e rainha foi construído com o apoio do príncipe belga, Albert, seu futuro esposo.
No longa, as cartas trocadas por eles antes de consumirem o casamento dão um tom de intensidade, não retratando apenas o romance, mas a situação e os problemas da época.
Os fatos históricos e a importância política de Victoria têm muito espaço na trama, que conta ainda com belas paisagens, figurinos impecáveis e trilha sonora clássica irretocável. Enfim, um épico romântico e um relato valioso do reinado inglês.
Curiosidade: o filme ganhou o Oscar de Melhor Figurino, em 2010.
Muitas das cenas interiores foram filmadas no castelo Belvoir, no condado de Leicestershire, na Inglaterra. A cama usada para a cena da lua-de-mel foi usada pela própria rainha Victoria quando visitou o castelo em 1843.
Avaliação: ***

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Plano B

Título original: The Back-up Plan
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 106 min
Direção: Alan Poul
Elenco: Jennifer Lopez, Alex O’Loughlin e Antony Anderson.

Sinopse: após anos à procura do homem certo, Zoe faz inseminação artificial e logo depois se apaixona por Stan.
Crítica: uma comédia que explora romance, amor, casamento e relações familiares “de trás para frente”. Situações simples e clássicas nas comédias românticas ganham o respaldo da boa química entre o casal. Bom filme para entretenimento.
Avaliação: ***

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Em Busca de Uma Nova Chance

Título original: The Greatest
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 101min
Direção: Shana Feste
Elenco: Pierce Brosnan, Susan Sarandon, Carey Mulligan, Aaron Johnson,Susan Sarandon, Johnny Simons, James Biberi, Lindsay Beamish e Cheryl Alessio.

Sinopse: a morte do filho adolescente Benett (Aaron Johnson) desencadeia uma série de tumultos na família Brewer.
Crítica: o longa mostra o angustiante clima que envolve a morte e a dificuldade de superação da perda. O silêncio, aqui, tem presença valorizada, representando o ambiente introspectivo e triste que envolve um acontecimento fatal para uma família. Em algumas cenas, ele simplesmente diz tudo.
A obra, com um bom roteiro, consegue transmitir o tamanho peso da morte de um filho, principalmente quando Susan Sarandon entra em cena.
Aaron Johnson, retratado na maior parte do filme, em curtos flashbacks, parece despontar como uma promessa para o cinema.
Carey Mulligan, que vive a adolescente Rose, namorada de Benett, e Pierce Brosnan fazem o correto dever de casa, mas sem surpreender. A surpresa é o irmão caçula, vivido Johnny Simmons, previsivelmente negligenciado pela desorientação dos pais, após o ocorrido. Apesar de pouca presença na tela, rouba uma das cenas ao falar sobre o irmão em uma sessão de terapia em grupo.
A história mantém-se num bom ritmo, forte e intensa, com exceção de algumas partes que beiram à pieguice. Um exemplo é uma cena no carro em que a família conversa com Rose, depois de reencontrá-la.
Um filme bem feito.
Avaliação: ***

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Esquadrão Classe A

Título original: The a-team
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Aventura
Duração: 105 min
Direção: Joe Carnaham
Elenco: Liam Neeson, Sharito Copley, Bradley Cooper e Quinton Rampage Jackson.
Sinopse: baseado em série de TV, o filme mostra um esquadrão comandado pleo coronel John Smith, acusado de um assalto a banco.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Homens em Fúria

Título original: Stone
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: John Curran
Elenco: Robert De Niro, Edward Norton, Milla Jovovich, Frances Conroy, Enver Gjokaj, Liam Ferguson, Pepper Binkley e Sarab Kamoo.

Sinopse: Stone (Edward Norton) foi condenado à prisão por doze anos e já cumpriu oito. Ele deseja obter liberdade condicional e deixar o cativeiro, mas antes precisa passar por Jack (Robert De Niro), um policial prestes a se aposentar que tem por função avaliar se ele ainda é um perigo para a sociedade. Stone está disposto a tudo para conseguir a aprovação de Jack, até mesmo incentivar sua esposa Lucetta (Milla Jovovich) a seduzi-lo.

Crítica
: Robert de Niro (Jack) e Edward Norton (Stone) atuam com perfeição no longa e são quem sustentam a história, apesar da direção errônea.
A princípio, o suspense criado pelas cenas iniciais e no desenrolar da trama envolvendo um jogo perigoso entre Jack, Stone e Lucetta, é eficaz o suficiente para atrair a atenção do espectador. Mas, infelizmente, o que deveria ser uma análise psicológica inteligente e madura sobre que direito temos de julgar os outros perde-se em psicologia barata e retóricas religiosas que não chegam a lugar algum. O final, então, é decepcionante. Faltou saber explorar o mistério do ser humano, do que ele é capaz de fazer e de esconder dos outros.
Apesar disso, é preciso destacar os trabalhos de Frances Conroy (Madelyn) e Milla Jovovich (Lucetta), extremamente convincentes, precisas e complementares aos personagens protagonistas. Conroy, por exemplo, tem a tarefa mais complicada da fita, conseguindo exprimir todo o desespero de sua personagem mesmo com pouquíssimos diálogos. O seu olhar revela uma mulher à beira do desespero, algo que não só é comovente como também nos ajuda a perceber quão nocivo Jack é para ela.

Avaliação
: **

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Deu a Louca nos Bichos

Título original: Furry Vengeance
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia
Duração: 92 min
Direção: Roger Kumble
Elenco: Nean Lyman, Brendan Fraser, Brooke Shields, Angela Kinsey, Rob Riggle, Skyler Samuels, Ricky Garcia e Samantha Bee.

Sinopse: depois de se mudar com sua família de Chicago para a floresta de Oregon para supervisionar o trabalho de construção de uma casa "ecologicamente correta", Dan Sanders (Brendan Fraser) pensa que seu maior problema é lidar com a fobia pela natureza de seu filho adolescente. Ou aguentar seu exigente chefe. Porém, quando sua atividade exige destruir o habitat local dos animais que ali vivem, ele está para descobrir quanta confusão um bando de criaturas da floresta pode causar. Os bichos sabotam o trabalho de Dan, dia e noite, colocando sua carreira em risco e iniciando uma divertida batalha entre homem e natureza.
Crítica: uma comédia para família e politicamente correta, com uma mensagem simples: a importância da relação harmônica com a natureza.
Roteiro clássico, um protagonista com a necessária empatia, um eficiente elenco coadjuvante (destaque para Samantha Bee) e bonitas locações são suficiente para que o filme cumpra o que promete: diversão, pipoca e fuga da realidade.
Avaliação: ***

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Rede de Intrigas

Título original: Lies & Illusions
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Ação
Duração: 100 min
Direção: Tibor Takács
Elenco: Cuba Gooding Jr., Christian Slater, Lochlyn Munro, Sarah Ann Schultz e Christa Campbell.

Sinopse: escritor é perseguido por um espião que acredita que ele está escondendo milhões de dólares dos diamantes roubados de sua falecida noiva.

Crítica: o roteiro até poderia ser interessante, mas a interpretação de alguns atores, os diálogos, a trilha sonora, os ângulos das cenas, tudo contribui para fazer do filme um dos piores do gênero.
Até as cenas de ação foram mal feitas. Uma lástima!

Avaliação: *

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Coco Chanel & Igor Stravinsky

Título original: Coco & Igor Stravinsky
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Jan Kounen
Elenco: Anna Mouglalis, Mads Mikkelsen, Elena Morozova e Natacha Lindinger.

Sinopse: retrata o envolvimento entre a estilista Coco Chanel e o compositor russo Igor Stravinsky (depois da morte de seu amante, Boy Capel), afetando a estabilidade familiar do músico, que era casado e pai de quatro filhos. Ambientado entre as décadas de 1910 e 1920, mostra ainda a apresentação das obras “O Pássaro de Fogo” e "A Sagração da Primavera", do compositor, no Teatro Champs Élysées de Paris. Enquanto o público se vê chocado e vaia, Chanel passa a ver o artista com encanto e, tempos depois, se oferece para ajudá-lo financeiramente e o convida para morar, juntamente com toda a família, em sua casa de campo.
Crítica: um relato de uma parte da vida de Chanel, já famosa no mundo da moda. Uma mulher independente, dura, grosseira às vezes, que só fazia o que queria.
O filme começa lentamente, ganhando mais ritmo depois de uns trinta minutos. Prende-se ao romance, que parece interessar a Chanel apenas para chocar a sociedade, já que Stravinksy é casado.
Sua esposa, de longos anos, é quem o ajuda a compor. Com o tórrido romance, ele vê-se distante e com dificuldades para continuar seu trabalho. Seu dilema em permanecer com a família ou resistir aos encantos de Chanel são retratados em cenas densas, escuras, repletas de drama.
As boas atuações seguram mais do que a história em si. Destaque para a marcante e forte atuação de Elena Morozova, no papel da mulher traída.
O figurino cuidadoso retrata a importância que as pessoas davam ao luxo e ao glamour naquela época.
Enfim, talvez a musa parisiense da moda merecesse uma obra mais elaborada.
Avaliação: ***

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sábado, 5 de junho de 2010

O Pequeno Nicolau

Título original: Le Petit Nicolas
País: França
Ano: 2008
Gênero: Romance
Duração: 90 min
Direção: Laurent Tirard
Elenco: Maxime Godart, Valérie Lemercier e Kad Merad.

Sinopse: inspirado no livro infantil de Sempé e Goscinny (criador dos quadrinhos Astérix et Obélix). O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault.
Crítica: uma obra magnífica. Bem dirigida, com uma história para lá de criativa e um elenco afiadíssimo, principalmente as crianças, cada uma com seu merecido destaque. Os diálogos são bons e carregados de humor, pelos quais o diretor conseguiu passar a inocência infantil. A cada instante, um novo acontecimento que nos mantém de olhos e ouvidos atentos. Um filme para todas as idades e com uma bela mensagem.
Curiosidade: foi a maior bilheteria francesa de 2009.
Avaliação: ****

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Capitalismo – Uma História de Amor

Título original: Capitalism: A Love Story
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 127 min
Direção: Michael Moore
Elenco: -

Sinopse: Michael Moore mostra aqui as vítimas da última crise financeira americana, denunciando a face perversa e desumana do capitalismo.
Em duas horas de duração, ele acusa os poderosos bancos de Wall Street (Goldman Sachs, Citibank, Morgan Stanley) de terem organizado um verdadeiro "golpe de Estado financeiro" pouco antes das eleições presidenciais americana.
É o sonho americano despedaçado pelas mentiras, fraudes, trapaças e traições do capitalismo. Milhares e milhares de pessoas perdendo seus empregos e suas casas diariamente.
Crítica: para começar, todos os filmes de Michael Moore são imperdíveis.
Com muita ironia e sarcasmo, Moore revela um sistema econômico que legalizou a fraude e permitiu que as empresas faturem quantias milionárias com os seguros de vida que estipulam secretamente no caso de morte de seus funcionários mais jovens, sem dar cobertura aos familiares. Essa é apenas uma das denúncias contidas no documentário.
Vale a pena assistir para ver o resto, mesmo que o longa seja demasiado longo. Muitos dados, detalhes e depoimentos enriquecem o trabalho. E o final é grandioso, bem do estilo do cineasta.
Avaliação: ****

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Oceanos

Título original: Océans
País: França
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 104 min
Direção: Jacques Cluzaud e Jacques Perrin
Elenco: -

Sinopse: aproximadamente três quartos da superfície terrestre são cobertos por água, e o documentário explora as histórias e mistérios que neles se escondem. Foram mais de 70 expedições em várias partes do mundo. Os diretores mergulharam fundo nas águas, explorando o esplendor e as duras realidades das criaturas marinhas, filmadas com a mais avançada tecnologia de captação de imagens subaquáticas. Algumas de suas cenas incluem, também, um museu de espécies extintas, nos lembrando que muitas morreram devido à ação da humanidade.
Crítica: um belo documentário, porém menos poético que “A Marcha dos Pinguins” ou “Terra”, sendo mais uma crítica e um alerta às consequências advindas da má ação do homem com a natureza e os animais.
Com pouco texto, a obra vale-se mais das imagens para impactar, seja pela beleza animal, pelo instinto maternal de proteção aos filhotes e sua luta pela sobrevivência ou pela terrível atitude humana. São mesmo impressionantes como iguanas, mergulhões (aves de médio porte e aquáticas), imensos cardumes de atuns, caranguejos gigantes, golfinhos, tartarugas, leões marinhos, tubarões-martelo, baleias orca, beluga e jubarte, polvos, arraias, moréias e inúmeras espécies marinhas bizarras, além de homens nadando lado a lado com tubarões brancos.
O documentário possui imagens inéditas dos mares, obtidas pelo satélite da ESA Envisat.
A trilha sonora é perfeita, em total sintonia com o movimento e a vida mostradas no fundo do mar.
Mas algumas cenas poderiam ter sido menos extensas, já que em virtude da escassa narração, ficarem um pouco repetitivas. E legendas identificando o local da filmagem e das espécies tornariam o documentário ainda mais elucidativo.
Curiosidade: a produção necessitou de quatro anos de filmagens em mais de 50 localidades diferentes. A equipe de Jacques Perrin e Jacques Clouzeaud percorreu os oceanos do mundo, das ilhas Cocos, no litoral do Costa Rica, à Ilha de Coburg no norte do Ártico, e à Ilha Fernandina no Oeste do Arquipélago dos Galápagos.
Os cineastas pretendiam filmar, também, o boto do rio Yang-tsé, mas o último animal remanescente da espécie desapareceu durante as gravações.
Avaliação: ***

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Marmaduke

Título original: Marmaduke
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Aventura
Duração: 88 min
Direção: Tom Dey
Elenco: Owen Wilson, Amanda Seyfried e William H, Macy.

Sinopse: um dog alemão bagunceiro apaixona-se após ir para a Califórnia com a familia.
Crítica: a falta de originalidade na trama é compensada pelo elenco canino. Com excelente dublagem, os personagens ganham vida e carisma e parecem mesmo falar. Apesar de ser voltado para o público infantil, pode divertir também adultos com lições de amizade e união e o simpático elenco.
Avaliação: ***

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Ao Sul da Fronteira

Título original: South of the Border
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 102 min
Direção: Oliver Stone
Elenco: -

Sinopse: o diretor Oliver Stone viaja por seis países da América do Sul e ainda Cuba, em uma tentativa de compreender o fenômeno que os levou a ter governos de esquerda na primeira década do século XXI. Através de conversas com Hugo Chávez (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Fernando Lugo (Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raul Castro (Cuba), é analisado o modo como a mídia acompanha cada governo e o maneira como lidam com os Estados Unidos e órgãos mundiais como o FMI.
Crítica: sem dúvida, provocativo e polêmico. Não podemos dizer informativo, porque traz comentários equivocados e tendenciosos. Os dados coletados são bastante superficiais. Não se discute a ausência de contraditório, pois só é dada a palavra aos presidentes. Muito parcial e com respostas prontas, gera desconfiança aos espectadores mais exigentes. Confira e opine.
Avaliação: **

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Faça-me Feliz!

Título original: Faiz-Moi Plaisir!
País: França
Ano: 2008
Gênero: Comédia dramática
Duração: 90 min
Direção: Emmanuel Mouret
Elenco: Emmanuel Mouret, Frédérique Bel e Judith Godrèche.

Sinopse: para salvar seu casamento, mulher propõe que seu marido tenha um caso com outra mulher. Relutante num primeiro momento, ele acaba cedendo às pressões "em nome do amor". Mas quando o marido vai se encontrar com a amante recomendada, descobre que se trata da filha do Presidente da República.
Crítica: sensível, engraçada e criativa. Uma típica trama francesa.
Avaliação: ***

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Um Novo Caminho

Título original: Le Dernier pour La Route
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Philippe Godeau
Elenco: François Cluzet, Mélanie Thierry e Michel Vuillermoz.

Sinopse: Hervé, dono de um agência de notícias, decide se livrar da dependência ao álcool. Longe de tudo e com a ajuda de outras pessoas, consegue lutar e começar uma nova vida.
Crítica: profundamente humano e tocante, o filme aborda o problema do alcoolismo de um outro ângulo. Hervé (François Cluzet), confuso e afastado de sua esposa e filho, procura uma clínica de reabilitação. Lá, encontra outras pessoas com o mesmo problema e, aos poucos, passa a contar um pouco de si. Nas terapias de grupo, em seus momentos de solidão ou durante as insônias que o assolam durante a noite, algumas cenas em flashback expõem o estado mais crítico a que chegou, inclusive no próprio dia de enterro do seu pai.
A trama aponta, com firmeza, nas feridas físicas e emocionais que a doença causa. Os textos e os relatos são muito bons. A interpretação de François luzet é digna de Oscar, na medida certa. Sombrio, misterioso, tenso, irônico, ele deixa aflorar uma sensibilidade, uma dor e uma humildade comoventes. Um filme construtivo, que vale a pena ser conferido e indicado.
Avaliação: ***

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O Dia da Saia

Título original: La Journée de La Jupe
País: França
Ano: 2008
Gênero: Drama
Duração: 88 min
Direção: Jean-Paul Lilienfeld
Elenco: Denis Podalydès, Isabelle Adjani e Yann Collette.

Sinopse: uma aula de francês começa com muito atraso, bastante confusão, alguns empurrões e um evidente clima de tensão. A mochila de um dos rufias da turma cai no chão e escorrega uma arma. A professora Sonia Bergerac (Isabelle Adjani) tenta apanhar a pistola e, na confusão, dispara um tiro. Os alunos, feitos reféns pela professora, vão passar um dia diferente enquanto no exterior se juntam polícias, jornalistas e pais.
Crítica: um filme forte e intenso sobre a violência nas escolas e a difícil relação entre alunos e professores. Uma realidade desconhecida por grande parte do público e, até mesmo, dentro da escola.
Nesse contexto, as duras críticas à subjugação da mulher, aos valores deturpados da religião, ao preconceito, à economia, à educação, à hipocrisia da sociedade são o clímax da trama. Vale a pena ver e refletir.
Avaliação: ***

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sex And The City 2

Título original: Sex And The City 2
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia romântica
Duração: 146 min
Direção: Michael Patrick King
Elenco: Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon, Kim Cattrall, Kristin Davis, Chris Noth, Max Ryan, David Eigenberg, Evan Handler, Liza Minnelli e Miley Cyrus.

Sinopse: Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) está casada com Mr. Big (Chris Noth) há dois anos. Eles estão bem, mas Carrie começa a sentir o desgaste do convívio diário. Sentindo falta da vida agitada de quando era solteira, ela também passa a ter ciúmes do marido quando o vê flertando com Lydia (Penélope Cruz), em uma festa. Paralelamente, Samantha (Kim Cattrall) é convidada por um sheik a visitar a cidade de Abu Dhabi. Ela aceita a proposta, desde que possa levar suas amigas Carrie, Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon). Assim, o quarteto parte para um país cuja cultura é bem diferente da qual estão acostumadas, especialmente em relação ao tratamento à mulher e ao sexo.
Crítica: apesar dos diálogos ácidos e espirituosos, o roteiro é fraco e as interpretações são bastante superficiais. Aos fãs da série, pode agradar. Mas, decididamente, o filme tem história e final previsível.
Curiosidade: 'Sex and the City' foi uma série popular americana, baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell. Foi originalmente transmitida pela cadeia HBO, de 1998 até 2004. Passada na cidade de Nova Iorque, a série focava as relações íntimas de quatro mulheres que eram amigas, três das quais na faixa dos trinta, e uma, Samantha, nos seus quarenta anos.
Avaliação: **

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O Refúgio

Título original: Le Refuge
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: François Ozon
Elenco: Isabelle Carré e Louis-Ronan Choisy.

Sinopse: Mousse e Louis são jovens, lindos, ricos e se amam. Mas a droga tomou conta da vida deles. Um dia, Louis morre de overdose. Mousse sobrevive, e descobre que está grávida. Perdida, ela foge para uma casa longe de Paris. Alguns meses depois, o irmão de Louis a encontra neste refúgio.

Crítica: o filme é lento e, no ritmo que segue durante toda a trama, pouco se acrescenta. Algumas cenas são longas demais, outra situações são surreais e as atuações, medianas.

Uma história previsível e mal contada, onde os sentimentos, dúvida e angústias da protagonista não são bem exploradas. Decididamente, não é uma boa mostra da cinematografia francesa.


Avaliação
: **

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O Pecado de Hadewijch

Título original: Hadewijch
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Bruno Dumont
Elenco: Julie Sokolowski, Karl Sarafidis e Yassine Salime.

Sinopse: marcada pela fé extática e cega, Hadewijch, uma noviça, é mandada para fora do convento pela madre superior. Hadewijch torna-se Celine, uma jovem parisiense filha de um diplomata. O seu amor apaixonado por Deus, a sua raiva e o seu encontro com Yassin e Nassir a levam, entre a graça e a loucura, a caminhos perigosos.

Crítica
:
Avaliação: a conferir

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8 Vezes de Pé

8 Vezes de Pé
Título original: 8 Fois Debout
País: França
Ano: 2009
Gênero: Comédia dramática
Duração: 103 min
Direção: Xabi Molia
Elenco: Constance Dolle, Denis Podalydès e Julie Gayet.

Sinopse: Elsa vive de bico e tenta conseguir um verdadeiro emprego para obter a guarda do filho. Mathieu, seu vizinho, coleciona as entrevistas de emprego. Os dois persistem em levantar num mundo que não parece feito para eles. “Sete vezes ao chão, oito vezes de pé”.
Crítica: o filme retrata, com drama e humor, um casal que tenta manter a dignidade apesar da situação pela qual estão passando.
Avaliação: a conferir

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