Feliz Que Minha Mãe Está Viva
Título original: Je suis heureux que ma mère soit vivante
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Claude Miller e Nathan Miller
Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citti, Yves Verhoeven, Maxime Renard e Olivier Guéritée.
Sinopse: quando adolescente, Julie (Sophie Cattani) abandonou seus dois filhos, um de quatro anos e o outro ainda bebê. Adotados por um casal, o irmão mais novo cresceu sem crises existenciais, mas Thomas (Vincent Rottiers) sempre quis conhecer suas origens. A raiva que o abandono causou em Thomas começa a se manifestar na sua pré-adolescência. Aos 20 anos, Thomas encontra a mãe biológica e, na tentativa de ocupar o hiato da relação entre os dois, força um envolvimento e intimidade não convencional entre mãe e filho.
Crítica: uma obra bem realizada, especialmente em sua construção dramática, porém falta sensibilidade para abordar situações que poderiam ser melhor exploradas no longa.
O tema é sensível: adoção. As situações tristes e os sentimentos pouco afetivos dão o tom traumático da trama que não surpreende, segue pela linha comum já tratada em outros trabalhos. Além disso, falta algo que a torne mais natural.
Deesconstroi-se o mito do amor incondicional dos pais adotivos, na mesma medida em que o relacionamento parental biológico também é enfocado sem calor. Todos os membros da família parecem lamentar as opções de vida que tomaram, ou que foram compelidos a tomar.
Nessa direção fria e rude há uma curiosidade: o roteiro foi inspirado num recorte de jornal que relatava um acontecimento real.
Avaliação: ***
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