Americano (Americano)
País: França
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 90 min
Direção: Mathieu Demy
Elenco: Mathieu Demy, Salma Hayek, Geraldine Chaplin e Carlos Bardem.
Sinopse: após a morte da mãe, homem volta à cidade natal para resolver questões de herança. Lá, decide ir ao México à procura de uma mexicana que conheceu quando criança.
Crítica: acima de tudo, um filme francês, em seu estilo mais sensível, depositando tudo no crescimento dos personagens durante a trama. Martin (Demy), em meio a uma crise conjugal, é obrigado a deixar o conforto medíocre de sua existência e viajar às pressas de Paris até Los Angeles. Sua mãe, que ele não vê há 5 anos, morreu e ele precisa cuidar do inventário e ir buscar o corpo. As lembranças da cidade, porém, são dolorosas. Martin cresceu ali e deixou todas aquelas memórias para trás. Uma carta descoberta entre as posses da mãe, no entanto, o lança em uma procura que cruza a fronteira em direção ao México, mais especificamente à caótica cidade de Tijuana. Para retratar as lembranças do passado de Martin, o diretor (filho dos cineastas dos cineastas Agnès Varda e Jacques Demy) usa imagens de um longa dirigido por sua mãe, em que aparece aos oito anos de idade. Além disso, filma os mesmos cenários empregando uma Super 16 que dá um aspecto de antigo ou de uma imagem vista numa televisão.
Há qualidade no filme, em especial nas atuações. O elenco é de peso: Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin), Carlos Bardem (irmão de Javier Bardem) e Chiara Mastroianni (filha da atriz Catherine Deneuve e Marcello Mastroianni), mas talvez o ritmo lento do protagonista em suas buscas e descobertas impeça uma real conexão com o espectador.
O roteiro aposta na jornada emocional, porém não é o suficiente para reter a total atenção de quem assiste à película. E o final já se torna previsível. Vale a pena conferir pela naturalidade dos atores em cena e, simplesmente, porque é uma obra francesa, nesse caso, para quem aprecia, claro.
Avaliação: **
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