quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Primeira Coisa Bela (La Prima Cosa Bella)

País: Itália
Ano: 2010
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 122 min
Direção: Paolo Virzì
Elenco: Micaela Ramazzotti, Stefania Sandrelli e Valério Mastandrea.

Sinopse: o que significa ter uma mãe bela, cheia de energia, fútil e que às vezes pode te constranger? Esta pergunta tem acompanhado Bruno, o primogênito de Anna, desde que ele tinha oito anos de idade. Tudo começou no verão de 1971. A família foi assistir ao tradicional concurso que elege a rainha das termas mais populares de Livorno e, para surpresa geral, Anna foi coroada como a “mãe mais bonita”. Desde então, o caos se instalou na vida da família. Anna, Bruno e sua irmã Valéria começam a viver uma aventura que só irá terminar 30 anos depois.

Crítica: a história é típica daqueles novelões carregados, repletos de sentimentos à flor da pele e injustiças assumidas como inevitáveis. Tudo começa em 1971, durante uma festa pública em Livorno. Os organizadores realizam o concurso da mãe mais bonita e, entre as presentes, elegem Anna (Micaela Ramazzotti). Apesar dos aplausos, seu filho Bruno não gosta nem um pouco de tamanha divulgação. O marido Mario menos ainda, tendo uma crise de ciúmes tão logo chega em casa. Acusada de oferecida, ela e os dois filhos são expulsos de casa. É o início de sua peregrinação, de casa em casa e de homem em homem, em busca de condições para criar, sozinha, os filhos.
Paralelamente, há o presente. Já adulto, Bruno (Valério Mastandrea) trabalha como professor e sente-se sempre infeliz. Os laços com a família fazem parte do passado e ele está prestes a romper também com a noiva. Ou ao menos ameaça tomar tal atitude. Um dia, recebe a visita de sua irmã Valéria (Claudia Pandolfi) no trabalho. A mãe está à beira da morte e quer revê-lo. Bruno reluta, mas aceita voltar a Livorno. O incômodo causado pelo reencontro com a cidade em que cresceu aos poucos é amenizado, à medida que trabalha o conflito interno que sente em relação à mãe.
É assim, em meio a muitos conflitos familiares e diversas reviravoltas causadas por obstáculos inesperados, que a trama se desenrola. Entretanto, o assumido clima de novelão impulsionado pelo jeito italiano de ser jamais consegue prender a atenção de fato. Falta humor à história e carisma aos personagens, sustentados quase que exclusivamente na beleza de Micaela Ramazzotti, o que faz com que o espectador pouco se importe com o que acontece com eles.
Além disso, há problemas técnicos, como a fotografia escura demais nas cenas de flashback e certos diálogos inacreditáveis.

Avaliação: **

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