terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cidadão Kane (Citizen Kane)

País: EUA
Ano: 1941
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Orson Welles
Elenco: Orson Welles, Agnes Moorehead, Buddy Swan, Dorothy Comingore, Erskine Sanford, Everett Sloane, Fortunio Bonanova, George Coulouris, Georgia Backus, Gus Schilling, Harry shannon, Joseph Cotten, Paul Stewart, Philip Van Zandt, Ray Collins, Ruth Warrick, Sonny Bupp e William Alland.

Sinopse: o poderoso Charles Foster Kane morre após pronunciar a enigmática palavra "Rosebud". E este é o ponto de partida do filme: um jornalista tenta descobrir quem ou o que é "Rosebud" e, para isso, vai entrevistar várias pessoas que conviveram com o magnata. Assim, a história vai sendo contada: dono de uma grande fortuna, Kane investe milhões de dólares num jornal diário e torna-se o maior magnata da imprensa norte-americana, manipulando o que publica de acordo com seus interesses. Aos poucos, ele se torna um homem poderoso também na política.

Crítica: Cidadão Kane, considerado como o “filme dos filmes”, é um clássico. À frente do seu tempo, traz muitos diálogos, uma narrativa não linear e um diretor, também roteirista e ator (neste caso, o próprio protagonista).
Crítico ao sistema jornalístico da época (e ainda atual), o longa incomodou muita gente. O magnata das comunicações, William Randolph Hearst, reconheceu-se no personagem interpretado e dirigido por Welles, e boicotou a película. Via em Charles Foster Kane o homem poderoso e, no fundo, vazio, corrupto, egoísta, destruidor de pessoas; acima de tudo, inimigo e carrasco de si mesmo.
“Cidadão Kane” teve sua première dia 1º de maio de 1941, em Nova York. Chegou ao Brasil em 16 de junho do mesmo ano, antes da Europa. É que a maior parte dos países europeus estava envolvida na 2ª Guerra Mundial e fechada ao cinema americano. Uma exceção era Portugal – neutro –, que colocou o filme de Welles em cartaz também em outubro de 41, com o título de “O Mundo a seus Pés”.
Indicado a nove categorias, ganhou apenas em uma – roteiro.
Foi, sem dúvida, uma grande contribuição de Welles ao cinema. Uma direção segura, inteligente e ousada.


Avaliação: ***

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