Os Árabes Também Dançam (Dancing Arabs)
País: Israel/Alemanha/França
Ano:
2015
Gênero: Drama
Duração: 105
min
Direção: Eran
Riklis
Elenco: Tawfeek
Barhom, Michael Moshonov e Yaël Abecassis.
Sinopse: Eyad, um jovem árabe e orgulho de seus pais,
vive com a família em Tira. Ele é aprovado em uma grande universidade em
Jerusalém. Quando se muda, ele parece não se enquadrar no novo ambiente, pois
é tímido e não é fluente em hebraico. Naomi, uma colega de classe, é a
única a se aproximar. Eles tornam-se bons amigos. Com o passar do tempo, Eyad
se insere na vida social da universidade, mas ainda sofre preconceitos por ser
árabe.
Crítica: a coprodução israelense,
francesa e alemã, baseada no romance do escritor israelense de família árabe
Sayed Kashua, aposta na história de adaptação de um jovem árabe na sociedade
judia israelense para explicar o conflito árabe-israelense.
O protagonista é Eyad (Razi
Gabareen), um palestino nascido em Israel que vai estudar em uma rígida escola
israelense e sofre com o preconceito de colegas e professores. Eyad é um
menino-prodígio que soluciona uma charada impossível em um programa de TV e é o
orgulho do pai, que anos antes foi preso por um atentado.
As coisas pioram na escola
quando Eyad se apaixona por uma colega de classe, Naomi (Danielle Kitzis), e
precisa manter o romance em segredo. Ele também faz amizade com Yonatan (Michael
Moshonov), um rapaz que usa cadeira de rodas. Yonatan é o tipo sensível e
complexo.
A trama aborda, de forma
leve, o conflito, investe no humor e traz boas atuações. Uma das boas cenas se
dá na sala de aula de literatura quanto Eyad fala o que pensa sobre o que
escrevem os autores israelenses, sendo citado Amós Oz (um dos mais famosos).
Na verdade, o que
surpreende é o desfecho, bastante inusitado e ousado.
Avaliação:
**
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