A Senhora da Van (The Lady in the Van)
País: Reino Unido / EUA
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 104
min
Direção: Nicholas
Hytner
Elenco: Maggie
Smith, Alex Jennings e James Corden.
Sinopse: Mary Shepherd (Maggie Smith) é uma senhora que
mora dentro de uma van em um bairro londrino. Todos os vizinhos se incomodam
com a sua presença e seus hábitos, exceto o escritor Alan Bennett. Os moradores
tentarão de tudo para retirá-la do bairro, mas essa tarefa não será tão fácil
quanto imaginavam.
Crítica: tipicamente de humor britânico,
é um filme leve e divertido, tendo Maggie Smith (no papel de Mary Shepherd)
como condutora da história: uma senhora que vive por anos em sua van após se
envolver em um acidente de trânsito.
De tempos em tempos, ela troca
de vaga ao longo do bairro de classe média alta, de Camden Town. Tais mudanças
são um martírio para os vizinhos, devido aos hábitos pouco higiênicos da
motorista de passado misterioso. O único que a tolera – e a palavra certa é
esta, tolera – é o escritor Alan Bennett (Alex Jennings), que cede o banheiro
para que ela possa usá-lo – não sem muitas reclamações.
É neste ponto que “A Senhora
da Van” chama a atenção: por mais que às vezes surja uma ajuda aqui ou ali, na
verdade todos os envolvidos querem mesmo é que a senhora e sua van desapareçam
de suas vidas. A existência de uma pessoa que aceite passar por necessidades
morando tão próximo incomoda, não apenas pela existência de tal realidade em um
bairro abastado, mas, também, pela dificuldade em lidar com o diferente.
A história é narrada do
ponto de vista de Alan Bennett, um escritor que, mesmo sem não gostar muito,
compadece-se com a senhora da van. Bennett se divide em dois, o escritor e o
homem que vive, e é da observação dos dois diante daquela situação que saem os
diálogos e observações mais interessantes.
São as diferenças entre as
formas de vida e a relação incomum que surgirá entre Bennett e Shepherd que
marcam o clímax da trama.
Ainda que um pouco
esquemático e, por ora, novelesco, a história tem seu charme. Os dois
personagens se entrosam bem e isso conta muito para o desenvolvimento do
enredo.
Despretensioso e divertido,
vai agradar quem gosta do gênero. Apesar de ser baseado em fatos reais, não vai
muito além de contar uma história bonitinha e de dar espaço para o talento de Maggie Smith, que conquista o público com um
personagem bem carismático.
Avaliação:
**
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