Visões do Passado (Backtrack)
País: Austrália
Ano:
2015
Gênero: Suspense
Duração: 90
min
Direção: Michael
Petroni
Elenco: Adrien
Brody, Sam Neill, Robin McLeavy, Jenni Baird e Bruce Spence.
Sinopse: o psicólogo Peter Bower (Adrien Brody) e sua
esposa decidem retornar a Melbourne, na Austrália, lugar onde se conheceram,
para tentar começar uma vida nova e deixar o evento traumático que marcou suas
vidas para sempre no passado: a morte de sua filha de 12 anos em um trágico
acidente. Uma vez instalados na cidade, Bower recebe a ajuda do Dr. Duncan, que
realiza uma triagem de pacientes e os encaminha para o consultório do psicólogo
como uma forma de Bower retornar ao trabalho mais facilmente. Quando tudo
parecia se acertar, quando a vida parecia voltar aos trilhos, Bower descobre um
terrível elo entre alguns de seus pacientes que o obriga a retornar a sua
cidade natal e a confrontar um dilema que só ele pode solucionar.
Crítica: o filme do diretor australiano (“Mistérios
do Passado”) conta a história de um psicólogo, Peter Bower (Adrien Brody), que
decide retornar a Melbourne com a esposa depois que o casal perde a filha de 12
anos em um trágico acidente. A fim de ajudar o amigo a recuperar a rotina, o
Dr. Duncan (Sam Neill), o encaminha uma lista de pacientes. Uma estranha
coincidência, no entanto, une as pessoas atendidas por Bowler e ele precisa
desvendar esse mistério para seguir a vida.
Entre os pontos positivos
do filme está a escalação de Brody para o papel do protagonista. O vencedor do
Oscar por “O Pianista” defende muito bem, entre o incrédulo e o desesperado, a
trama (se é que se pode resumir assim, afinal, há uma exagerada sobreposição de
histórias) na qual seu personagem é jogado.
No entanto, a trama resvala
para o terror medíocre quando investe na fórmula genérica de fantasminhas
desfigurados e excesso de sustos, subestimando a inteligência do público.
O pano de fundo central se
sustenta na possível seleção involuntária da memória, gerada por um bloqueio
decorrente de um trauma. Nota-se que há uma pesquisa por trás do roteiro, um
conhecimento prévio de psicologia fundamental para que o espectador compreenda
os conflitos.
O terreno do sobrenatural,
no entanto, é inserido (e talvez nem fosse necessário) de forma grosseira e o
enredo caminha para um aspecto fantasioso demais.
Avaliação:
**
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