segunda-feira, 18 de abril de 2016

Visões do Passado (Backtrack)

País: Austrália
Ano: 2015
Gênero: Suspense
Duração: 90 min
Direção: Michael Petroni
Elenco: Adrien Brody, Sam Neill, Robin McLeavy, Jenni Baird e Bruce Spence.

Sinopse: o psicólogo Peter Bower (Adrien Brody) e sua esposa decidem retornar a Melbourne, na Austrália, lugar onde se conheceram, para tentar começar uma vida nova e deixar o evento traumático que marcou suas vidas para sempre no passado: a morte de sua filha de 12 anos em um trágico acidente. Uma vez instalados na cidade, Bower recebe a ajuda do Dr. Duncan, que realiza uma triagem de pacientes e os encaminha para o consultório do psicólogo como uma forma de Bower retornar ao trabalho mais facilmente. Quando tudo parecia se acertar, quando a vida parecia voltar aos trilhos, Bower descobre um terrível elo entre alguns de seus pacientes que o obriga a retornar a sua cidade natal e a confrontar um dilema que só ele pode solucionar.

Crítica: o filme do diretor australiano (“Mistérios do Passado”) conta a história de um psicólogo, Peter Bower (Adrien Brody), que decide retornar a Melbourne com a esposa depois que o casal perde a filha de 12 anos em um trágico acidente. A fim de ajudar o amigo a recuperar a rotina, o Dr. Duncan (Sam Neill), o encaminha uma lista de pacientes. Uma estranha coincidência, no entanto, une as pessoas atendidas por Bowler e ele precisa desvendar esse mistério para seguir a vida.
Entre os pontos positivos do filme está a escalação de Brody para o papel do protagonista. O vencedor do Oscar por “O Pianista” defende muito bem, entre o incrédulo e o desesperado, a trama (se é que se pode resumir assim, afinal, há uma exagerada sobreposição de histórias) na qual seu personagem é jogado.
No entanto, a trama resvala para o terror medíocre quando investe na fórmula genérica de fantasminhas desfigurados e excesso de sustos, subestimando a inteligência do público.
O pano de fundo central se sustenta na possível seleção involuntária da memória, gerada por um bloqueio decorrente de um trauma. Nota-se que há uma pesquisa por trás do roteiro, um conhecimento prévio de psicologia fundamental para que o espectador compreenda os conflitos.
O terreno do sobrenatural, no entanto, é inserido (e talvez nem fosse necessário) de forma grosseira e o enredo caminha para um aspecto fantasioso demais.

Avaliação: **

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