Rua Cloverfield, 10 (10, Cloverfield Lane)
País: EUA
Ano:
2016
Gênero: Ficção
científica
Duração: 105
min
Direção: Dan
Trachtenberg
Elenco: Mary
Elizabeth Winstead, John Goodman e John Gallagher Jr..
Sinopse: uma jovem sofre um grave acidente de carro e
acorda no porão de um desconhecido. O homem diz ter salvado sua vida de um
ataque químico que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem
permanecer protegidos no local. Desconfiada da história, ela tenta descobrir
um modo de se libertar — sob o risco de descobrir uma verdade muito mais
perigosa do que seguir trancafiada no bunker.
Crítica: Lançado em 2008, "Cloverfield - Monstro" surpreendeu
os amantes do gênero com um filme enxuto de 81 minutos, com uma obra tensa,
envolvente e bastante original.
A surpresa reapareceu com a
continuação da produção neste ano. No entanto, não se trata muito de uma continuação.
Tecnicamente, é bem diferente e nem mesmo há monstros como no primeiro; está
mais para um trhiller psicológico e de grande suspense. A semelhança fica por
conta da originalidade e qualidade.
Após sofrer um acidente de
carro, Michelle (Mary Elizabeth Winstead) acorda em um quarto trancado e que
possui apenas um colchão no chão. Desesperada, ela logo recebe a visita de
Howard (John Goodman), um senhor muito intenso e ameaçador, que a informa que o
mundo como conhece não existe mais e que eles estão seguros dentro de seu
bunker. A garota, embora sempre desconfortável, vai aceitando a ideia e lá
conta com a companhia de Emmett, um outro homem que também foi ajudado por
Howard.
Winstead se sai muito bem
na pele de Michelle. Ela interpreta uma garota que passa por uma situação de
muita dificuldade, mas que em momento algum se revela frágil. O veterano John
Goodman interpreta Howard e entrega uma atuação incrível. Ele é louco, instável
e ameaçador, mas com momentos em que realmente parece ser o único que sabe o
que está acontecendo. John Gallagher Jr. completa o trio principal numa
performance competente, mas que fica em segundo plano em comparação às demais.
O filme claustrofóbico
consegue criar suspense e tensão por seus 105 minutos de duração. O público
torce pela personagem Michelle, teme o próximo momento e a reação de Howard e
espera para saber se o que ele conta é verdade ou não.
As tomadas de ação com a
câmera na mão são bastante eficientes e a narrativa é dinâmica ao extremo.
No entanto, quando Michelle
enfim escapa do bunker, o filme sai do trilho e escorrega por um caminho nada
compatível com a trama criativa até então. Em vez de optar por algo a revelar
ou a dizer, revela-se puro entretenimento.
Avaliação:
**
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