O Plano de Maggie (Maggie’s Plan)
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Comédia
Duração: 109
min
Direção: Rebecca
Miller
Elenco: Greta
Gerwig, Ethan Hawke e Julianne Moore.
Sinopse: a jovem Maggie (Greta Gerwig) tenta viver por
conta própria na cidade que nunca dorme: Nova Iorque. Ela deseja ter um
filho, criando-o por conta própria, mas quando se envolve romanticamente
com John, um homem casado, as coisas podem se complicar e todo o equilíbrio dos seus planos pode cair por terra.
Crítica: quem na vida já não se deparou com planos que
não deram certo? Todos nós. Por mais precisos que sejam nossos planos, às
vezes, tudo sai ao contrário. Basta um atropelo e nossa cômoda e planejada vida
vai pelos ares. Tudo se desestabiliza e tomar as rédeas novamente dá muito
trabalho e, em geral, causa sofrimento para nós mesmos que para quem está por
perto.
Gerwig vive Maggie Harden,
uma jovem de Nova York que trabalha no departamento de artes de uma
universidade, ajudando os alunos a transformarem sua arte em um negócio. Ela é
independente e acaba de decidir ter um filho por conta própria, já iniciando a
busca por um doador.
Ao mesmo tempo, conhece um
John (Ethan Hawke), um charmoso professor e autor que planeja escrever seu
primeiro livro de ficção. Instável, ele vive um desgastado casamento com uma
cultuada autora, Georgette (Julianne Moore). O que era pra ser uma amizade
acaba se transformando numa história de amor, com Maggie e John passando a
viver juntos.
Logo, o plano inicial de
Maggie de criar uma criança sozinha é abalado, mas diante da nova realidade, a
jovem irá arquitetar outro plano para sua família. A trama é simples, com um
lado cômico bem explorado e com algumas idas e vindas, sendo que estas nem sempre
funcionam. Na repetição, acabam cansando um pouco.
O principal mérito está
mesmo no elenco. Hawke faz aquele tipo meio culto, meio perdido, não muito
diferente de seus personagens marcantes em “Antes do Amanhecer” e “Boyhood - Da
Infância à Juventude”. Moore também se sai bem na pele de uma mulher
independente e determinada, mas apaixonada.
Gerwig, ainda que repita
feições, trejeitos e olhares de personagens de seus filmes anteriores, Frances Há
(2013) e Mistress America (2015), cativa o espectador.
O resultado é uma trama
leve que funciona quando pretende ser apenas uma comédia romântica. Mas longe
de ser um drama marcante e cult.
Avaliação: ***
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