Indignação (Indignation)
País: EUA
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 110
in
Direção: James
Schamus
Elenco: Logan
Lerman, Sarah Gadon e Tracy Letts.
Sinopse: em 1951, Marcus (Logan Lerman), um jovem judeu
de Nova Jersey, é um dos recém-chegados à Universidade Winesburg, em Ohio.
Entre novas experiências, Marcus também sofrerá com repressões e violência na
conservadora faculdade, onde lida com antissemitismo e repressão sexual. Local
também em que num breve momento sua vida converge com a brilhante filha de um
ex-aluno.
Crítica: o filme tem peso: é baseado na obra homônima
do autor norte-americano Philiph Roth e é dirigido pelo roteirista James
Schamus (de “Brokeback Mountain”, de 2005).
A trama retrata uma época e
todos os seus valores morais, sociais e culturais extremamente conservadores. O
ano é 1951.
Para evitar ser convocado
para a Guerra da Coreia, o rapaz entra para uma universidade em Winnesburg,
Ohio, o que parte o coração do pai, que jamais teve o filho longe dele, mas
também o deixa aliviado, afinal, seu filho não morrerá na guerra, como o do
vizinho.
O mundo se abre para Marcus
longe da casa dos pais – agora ele é, finalmente, dono de sua vida. Uma de suas
primeiras atitudes é não aceitar o convite para participar de uma fraternidade
composta apenas por rapazes judeus.
Os conflitos começam aí. O
reitor da universidade o chama para uma conversa, mais parecida com um
interrogatório, onde questiona o porquê de sua recusa em se juntar ao grupo
judaico, o fato de ele ser ateu e as razões pelas quais decidiu mudar de
dormitório, separando-se de seus dois colegas iniciais de quarto, além de
tentar persuadi-lo de todas as formas de suas decisões e opiniões.
Ele sente-se novamente
oprimido, assim como se sentia em casa. Ele encontra alívio ao conhecer outra aluna
da universidade, Olivia Hutton (Sarah Gadon). No entanto, o primeiro encontro
não sai bem como ele esperava e os valores morais impostos pela sociedade são
novamente postos em jogo. Ele inicia uma luta contra ele mesmo e contra os
outros para provar que Olivia é uma boa garota, apesar do seu temperamento
instável e complexo.
Cada família tem os seus
problemas e isso ganha destaque na trama. Infelizmente, o melodrama e alguns
clichês nos personagens tornam o filme menos brilhante. Falta, por exemplo,
mais força e atitudes contestadoras a Marcus (interpretado por Logan Lerman).
Mas, sem dúvida, os
diálogos bem colocados, levantam vários embates sobre como é difícil ser o que
queremos ser ou o que pensamos, sobretudo numa sociedade opressora.
Avaliação:
***
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