Viva
País: Irlanda/Cuba
Ano:
2016
Gênero: Drama
Duração: 100
min
Direção: Paddy
Breathnach
Elenco: Jorge Perugorría, Luis Alberto Garcia, Héctor
Medina Valdés e Renata Maikel Machin Blanco.
Sinopse: Jesus (Héctor Medina) é um garoto cubano de 18
anos tentando descobrir sua identidade. Incerto sobre o seu futuro, ele faz a
maquiagem em um clube de drag queens de Havana onde sonha em ser um performer.
Quando finalmente tem a chance de subir no palco, ele é agredido pelo pai, Angel
(Jorge Perugorría), um ex-boxeador ausente da sua vida por 15 anos após ter
sido preso. Perante o conflito entre os dois, eles lutam para entender um ao
outro.
Crítica: o filme aposta na sensibilidade para comover o
espectador e na crítica para denunciar os preconceitos ao homossexualismo.
Foca a narrativa em
Jesus (em ótima performance de Héctor Medina, sobretudo quando ele se traveste
e se apresenta no palco), que perdeu a mãe, é pobre (vivendo de “bicos”) e tem
um pai presidiário que retorna para casa só para tornar sua vida ainda pior.
O espectador acompanha seu
sofrimento diante de um pai opressor e alcoólatra, de uma amiga que o trai, das
poucas possibilidades que tem na vida e da difícil decisão de aceitar quem realmente
ele é.
Seu grande apoio é Mama
(Luis Alberto Garcia, em uma performance que rouba a cena), uma drag queen que
o ajuda financeiramente e emocionalmente.
A trajetória de Jesus é difícil
e o filme reforça bem isso, como também justifica os atos do pai e da amiga
como sendo perdoáveis por não saberem o que estavam fazendo, quando sabemos que
a redenção vem mais por conveniência do que por arrependimento de fato.
Essa parte da trama poderia
ter tido outro caminho, menos melodramático e com uma mensagem menos simbólica ou religiosa.
Avaliação: ***
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