Punhos de Sangue (Chuck)

País: EUA

Ano: 2016

Gênero: Biografia/Drama

Duração: 99 min

Direção: Philippe Falardeau

Elenco: Liev Schreiber, Elisabeth Moss, Ron Perlman, Naomi Watts, Jim Gaffigan, Pooch Hall e Morgan Spect.

Sinopse: drama inspirado na história de Chuck Wepner (Liev Schreiber), vendedor de bebidas em Nova Jersey (EUA) e boxeador peso-pesado que inspirou a saga "Rocky" ao ir até o 15º round lutando contra o então maior pugilista do mundo, Muhammad Ali. 

Crítica: assistir a um filme que vá além das suas expectativas é difícil, ainda mais na safra atual do cinema – que anda bastante fraca.

“Chuck” (que, infelizmente recebeu o terrível título de “Punhos de Sangue” no Brasil) é um exemplo do quanto vale sair de casa e pagar o ingresso.

O roteiro não segue o caminho mais fácil, optando por minutos e minutos de violência – o que poderia ser esperado, por se tratar da história de um lutador de box, nem faz a linear biografia do lutador, desde o início até a fama.

Escolhe-se uma narrativa bastante atraente, já mostrando a boa fase de Chuck e a luta com Ali (usam-se cenas reais, inclusive), e o que vira a vida dele depois da fama por simplesmente ter subido ao ringue com o maior pugilista do mundo. Mesmo perdedor, virou notícia e até filme.

A relação dele com o personagem de Rocky Balboa é muito bem explorada na trama, enfatizando o quanto um suposto sucesso pode interferir na vida de uma pessoa comum.

Apesar de ser reconhecer em Rocky Balboa, não recebeu nenhum dinheiro por isso. Tenta, posteriormente, na sequência do filme, ser escalado para o elenco para viver o próprio. Mas sua vida está tão virada de cabeça para baixo – divórcio, mulheres, bebidas, drogas e até prisão – que naquele momento nada dá certo.

O amadurecimento vem adiante, ao lado de uma outra pessoa. Hoje, o casal permanece junto e vive uma vida normal. O verdadeiro Chuck e sua esposa Linda aparecem na telinha no final da história.

Realmente, bem dirigido e com uma atuação perfeita do ótimo ator Liev Schreiber (de Spotlight - Segredos Revelados – 2016; O Dono do Jogo – 2014; Um Ato de Liberdade – 2008). 

Avaliação: ****

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Hector

País: Reino Unido

Ano: 2016

Gênero: Drama

Duração: 87 min

Direção: Jake Gavin

Elenco: Peter Mullan, Keith Allen, Natalie Gavin, Sarah Solemani, Stephen Tompkinson e Gina Mckee.

Sinopse: Hector (Peter Mullan) vive na rua durante anos. Sua vida familiar confortável foi substituída por um passeio interminável entre serviços que lhe oferecem abrigo, anonimato, roupa limpa e comida. A história segue a sua viagem para o sul da Escócia em sua peregrinação anual a um abrigo temporário em Londres, onde ele encontra conforto, amizade e cordialidade. Ao longo de sua jornada, Hector decide se reconectar com seu passado. 

Crítica: a vida de muitas pessoas dá uma guinada após um acontecimento trágico, uma perda irreparável ou um evento irreversível.

No caso de Hector (Peter Mullan), foi a morte da esposa e da filha (atropeladas por um motorista bêbado) que fez com que ele largasse a vida modesta que tinha para viver nas ruas, viajando de um lugar a outro, pegando carona com caminhoneiros e passando o Natal em um abrigo em Londres todos os anos.

Seus amigos são também outros idosos que não têm lar ou família.

Um certo dia, ele resolve ir atrás de sua irmã, contudo o encontro não ocorre. Algum tempo depois, quem o encontra no abrigo é seu irmão. Bem aos poucos, vamos sabendo que ele simplesmente abandonou pessoas que o amavam, sem qualquer comunicação durante quase 15 anos.

A premissa da trama é boa, apesar de não ser autêntica, mas a narrativa se arrasta por não acrescentar muito à trajetória de Hector. Há poucos fatos e escassos personagens secundários que pudessem contribuir, de forma significativa, para o entendimento da história de Hector.

Mesmo que tente se fazer um relato das pessoas desabrigadas na Grã-Bretanha (ou na Europa em geral), isso é feito de maneira muito superficial.

O filme não alcança o interesse do público, não instiga discussões nem leva a muitas reflexões. Falta conteúdo, o que leva a inferir que um curta-metragem talvez tivesse sido um melhor caminho – mais direto e mais objetivo, teria dado o recado e agradado mais. 

Avaliação: **

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A Vida após a Vida (Zhi fan ye Mao)

País: China

Ano: 2016

Gênero: Fantasia

Duração: 80 min

Direção: Zhang Hanyi

Elenco: Zhang Li e Zhang Mingjun.

Sinopse: num pequeno vilarejo às vésperas da desapropriação, Leilei (Zhang Li) tem o corpo invadido pelo espírito da mãe durante um passeio na floresta. Com saudades do marido, ela deixa temporariamente o mundo dos mortos para realocar a árvore que plantou em seu quintal, missão que se transforma numa jornada familiar cheia de momentos improváveis. 

Crítica: 
Avaliação: a conferir

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell no Tales)

País: EUA

Ano: 2016

Gênero: Aventura

Duração: 129 min

Direção: Joachim Rønning e Espen Sandberg

Elenco: Johnny Depp, Javier Bardem, Geoffrey Rush e Kaya Scodelario.

Sinopse: o capitão Salazar (Javier Bardem) é a nova pedra no sapato do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). Ele lidera um exército de piratas fantasmas assassinos e está disposto a matar todos os piratas existentes na face da Terra. Para escapar, Sparrow precisa encontrar o Tridente de Poseidon, que dá ao seu dono o poder de controlar o mar. 

Crítica:

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Avaliação: a conferir

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Real – o Plano por Trás da História

País: Brasil

Ano: 2016

Gênero: Drama

Duração: 96 min

Direção: Rodrigo Bittencourt

Elenco: Emílio Orciollo Netto, Norival Rizzo, Paolla Oliveira, Mariana Lima, Bemvindo Sequeira, Tato Gabus Mendes, Cassia Kis e Klebber Toledo.

Sinopse: em maio de 1993, o Brasil passou por uma das piores crises econômicas de sua história. O governo decide, então, realizar uma verdadeira força-tarefa para resolver o problema. Confinados em um bunker como forma de blindar as operações das crescentes pressões políticas, a seleta equipe econômica precisará fazer o possível para chegar a um acordo e criar o Plano Real. 

Crítica:

Avaliação: a conferir

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