O Cidadão Ilustre (El Ciudadano Ilustre)
País: Argentina
Ano:
2016
Gênero: Comédia
Duração: 117
min
Direção: Mariano
Cohn e Gastón Duprat
Elenco: Oscar
Martiínez, Dady Brieva, Andrea Frigerio e Nora Navas.
Sinopse: Daniel Mantovani (Oscar Martínez), um escritor
argentino e vencedor do Prêmio Nobel, radicado há 40 anos na Europa, volta à
sua terra natal e que inspirou a maioria de seus livros, para receber o título
de Cidadão Ilustre da cidade - um dos únicos prêmios que aceitou receber. No
entanto, sua ilustre visita desencadeará uma série de situações complicadas
entre ele e o povo local.
Crítica: muito humor e ironia se vê em “O Cidadão
Ilustre” que faz uma reflexão sobre a fama e sobre o papel da arte.
Na primeira cena, o
escritor argentino radicado há 40 anos em Barcelona, Daniel Mantovani (Oscar
Martínez, em uma atuação autêntica, premiado como Melhor Ator no Festival de
Veneza), se prepara para receber o Nobel de Literatura em Estocolmo, na Suécia.
Resumidamente, ele diz, no palco, que se sua obra agrada a reis, intelectuais e
jurados, é sinal de que ela se acomodou, já que a arte existe para provocar.
Graças ao Nobel, Mantovani entra em crise.
Na segunda cena, cinco anos
mais tarde, o escritor mostra o vazio de sua existência pós-prêmio. Não
conseguiu escrever mais nada. Em sua casa fenomenal (atenção para a biblioteca)
passa os dias recusando convites para palestras e aparições mundo afora. Até
receber um convite da prefeitura de Salas, a cidadezinha argentina no fim do
mundo onde nasceu, para lhe oferecer o título de cidadão ilustre local.
E aí que o filme começa de
fato. Circunstâncias inacreditáveis colocarão em risco a vida de Daniel.
Realidade e ficção (muitos de seus personagens estariam inspirados nas pessoas
de sua cidade) travarão um duelo e a mediocridade humana virá à tona.
O final é sublime, digno da
criativa cinematografia argentina.
Avaliação:
****
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