Me Chame pelo Seu Nome
País: França/Itália/EUA/Brasil
Ano:
2017
Gênero: Drama
Duração: 131
min
Direção: Luca
Guadagnino
Elenco: Armie
Hammer, Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg e Amira Casar.
Sinopse: o sensível e único filho de
uma família americana com ascendência italiana e francesa, Elio (Timothée
Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela
e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um
acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega. Obra inspirada inspirado no
romance de André Aciman de mesmo nome.
Crítica: “Me Chame pelo Seu Nome” levou o prêmio de Melhor Filme e de Ator Revelação para Timothée Chalamet no Gotham Awards, premiação do cinema independente que costuma antecipar o Oscar. Os últimos três vencedores do Gotham também venceram o Oscar: Moonlight, Spotlight e Birdman.
Crítica: “Me Chame pelo Seu Nome” levou o prêmio de Melhor Filme e de Ator Revelação para Timothée Chalamet no Gotham Awards, premiação do cinema independente que costuma antecipar o Oscar. Os últimos três vencedores do Gotham também venceram o Oscar: Moonlight, Spotlight e Birdman.
Sutileza define a forma
como o filme é contado. Baseado no romance homônimo de 2007 de André Aciman, o
filme se passa em 1983 e conta a história de Elio Perlman (Timothée Chalamet),
um rapaz de 17 anos que passa seus dias em uma pequena vila no norte da Itália,
tocando música clássica, lendo e flertando com sua amiga Marzia (Esther
Garrel). Até que um dia, aparece Oliver (Armie Hammer), um charmoso americano
que trabalha em seu doutorado e chega como estagiário encarregado de ajudar o
pai de Elio. Seu mundo vira de ponta cabeça; Oliver agita algo em Elio (e Elio
em Oliver) e o resto do filme mostra as semanas seguintes e a tensão sexual que
se segue na linda cidade de Crema, na Lombardia.
A aproximação de Elio e de
Oliver vem aos poucos. Timidamente, Elio se abre. Oliver tenta manter-se
afastado para evitar problemas, mas o inevitável acontece. Inevitável porque
sentimos que eles querem fazer as coisas juntos, sair juntos, enfim, ficar um
ao lado do outro.
A relação nos comove, nos
cativa. É uma vontade tão grande de se abraçarem que torcemos para que isso
ocorra. As cenas são sensuais, mas não eróticas. A beleza desse amor nos lembra
a história do filme Brokeback Mountain (2005).
Desde então, nenhum outro
filme tinha conseguido emocionar tanto com uma relação entre dois homens.
Timothée Chalamet está
incrivelmente perfeito no personagem Elio. Confuso com os sentimentos, nervoso
com a aproximação de Oliver, ele não sabe o que ao certo esperar.
Os pais têm um papel
fundamental no amadurecimento de Elio. Eles o encorajam a viajar por uns dias
com Oliver.
Aliás, uma das melhores
cenas do filme é uma conversa (mais para o final) entre Elio e seu pai (o
sempre competente Michael Stuhlbarg). As palavras, como são ditas, são
arrasadoras.
Além de todo o conteúdo
histórico, pelo fato do pai ser arqueólogo (especialista em cultura
greco-romana), os diálogos são construídos de forma bem inteligente e o cenário
é de tirar o fôlego. A casa em que a família vive esbanja qualidade de vida; é
de dar inveja a qualquer um.
Um filme para ver e rever e
repassar aos amigos.
Há tempos o cinema não nos
presenteava com uma trama tão marcante. Difícil mesmo de esquecer.
Avaliação: *****
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