Você Desaparece (Du Forsvinder)
País: Dinamarca
Ano: 2017
Gênero: Drama
Duração: 120
min
Direção: Peter
Schønau Fog
Elenco: Trine Dyrholm, Nikolaj Lie Kaas, Michael
Nyqvist, Miquel Boe Folsgaard e Sofus Ronnov.
Sinopse: professora, Mia (Trine Dyrholm) é casada com
Frederik (Nikolaj Lie Kaas), um diretor bem-sucedido que é pego roubando da sua
própria escola. Na dúvida se o marido fez isso por vontade própria ou devido ao
tumor que cresce no cérebro dele, ela está desesperada para solucionar o caso e
descobrir com que tipo de homem está casada. Enquanto paga um advogado para defendê-lo,
ela é forçada a se deparar com estudos de neurociência para repensar quem é
Frederik.
Crítica: “Du Forsvinder” explora bastante a mente
humana, o que sabemos sobre ela e tudo aquilo que ainda desconhecemos a
respeito do órgão que determina grande parte do que somos e do que fazemos.
“O que faz sermos o que
somos? Sabemos do que somos capazes? Conhecemos, de fato, a pessoa com quem convivemos? O que é realidade e o que é interpretação da realidade? E o quanto essa interpretação está sujeita a erros e a subjetividades?" São
questões filosóficas presentes no centro da trama que representará a Dinamarca
na categoria Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2018.
O início é bombástico. Um
carro trafega por uma rodovia estreita enquanto um casal e o seu filho escutam
um rádio em espanhol. Nicklas (Sofus Ronnov) pede para o pai andar um pouco
mais rápido, mas Frederik (Nikolaj Lie Kaas) acelera demais. Ele quase atropela
um grupo de ciclistas, mas isso e os apelos de Mia (Trine Dyrholm) para que ele
vá mais devagar não fazem mudar de atitude. Até que em uma curva ele se perde
um pouco e bate o carro do lado da esposa. O filho pede para o pai parar, mas
Frederik persiste. Por fim, eles param em um local para ver se podem pedir
ajuda. Frederik, então, reclama que a mulher só coloca limites para ele e
caminha até a beira do penhasco e cai. Corta. Em seguida, vemos Frederik indo
para o seu julgamento, acusado de desviar 12 mil francos da escola em que
trabalha há mais de uma década.
Com questionamentos
interessantes e algumas surpresas, o filme agrada a princípio, mas depois fica redundante,
cansativo e se perde um pouco em suas próprias reflexões e argumentações sobre
a ciência e a química.
O final, principalmente,
poderia ter sido melhor trabalhado. Ao inserir um suspense mal resolvido e que
não traria nenhuma contribuição valiosa à trama, a enfraquece.
A atuação de Trine Dyrholm (como
Mia, esposa de Frederik) é competente; é ela que narrará grande parte da história.
Avaliação:
**
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