segunda-feira, 4 de maio de 2015

Não Olhe para Trás (Danny Collins)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Comédia dramática
Duração: 106 min
Direção: Dan Fogelman
Elenco: Al Pacino, Annette Bening, Bobby Cannavale, Brian Smith, Christopher Plummer, Elaine Partnow, Eric Lange, Eric Michael Roy e Jennifer Garner.

Sinopse: Danny Collins (Al Pacino) é um músico muito popular, que vive há mais de 30 anos sem compor uma música sequer, apenas reprisando os seus maiores sucessos. Cansado da rotina de drogas e excessos, ele descobre uma carta que John Lennon escreveu para ele há décadas, mas que nunca tinha chegado às suas mãos. Inspirado pelas palavras do músico, Danny decide interromper a carreira e tentar reatar com o filho já adulto, que ele nunca conheceu.

Crítica: Al Pacino interpreta aqui um personagem diferente dos de sua extensa carreira. Ele vive Danny Collins, um músico ao estilo Roberto Carlos, que faz sucesso depois de mais de 30 anos de carreira sempre tocando os mesmos sucessos. Ele leva a vida com muitos vícios e garotas com metade de sua idade. Cansado de tudo isso, finalmente consegue respirar ao ganhar um presente inusitado de seu amigo e empresário Frank Grubman (o magnífico Christopher Plummer), uma carta de 30 anos atrás escrita à mão por John Lennon, onde ele escreveu que o admirava e que ele nunca deveria levar uma vida falsa, ela deveria ser como sua carreira, honesta. Nessa explosão de emoções, Danny revê todos os seus erros e percebe que mesmo velho precisa seguir o conselho de John, sua vida tem de parar de seguir da forma falsa que segue.
A trama tem um grande apelo emotivo, do começo ao fim e a identificação com o público é imediata quando sentimos o seu arrependimento e pensamentos como: “E se eu tivesse recebido a carta na época, como seria minha carreira?”.
Correndo atrás do que perdeu, ele conhece seu filho Tom Donnelly (Bobby Cannavale) que simplesmente o odeia pela sua ausência, mas com ajuda de sua nora Samantha Leigh Donnelly (Jennifer Garner) e sua neta Hope, ele faz de tudo para mostrar o quanto sempre se importou com o filho e por ser famoso não quis se envolver para não estragar. É interessante como o roteiro insere a sua neta em diversas cenas em que tudo parece estar perdido. No entanto, é bom deixar claro que a trama não é sobre reconciliação, mas sim sobre se encontrar, ser humano e não um “produto” criado para vender. É por isso que, quando Danny volta a escrever músicas mais pessoais (uma linda música aliás), sentimos seu sofrimento e uma vontade de recomeçar. E Al Pacino convence!

Avaliação: ***

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