A Economia do Amor (L‘Économie du Couple)
País: Bélgica/França
Ano:
2016
Gênero:
Drama
Duração: 98
min
Direção: Joachim
Lafosse
Elenco: Bérénice Bejo, Cédric Kahn e Marthe Keller.
Sinopse: após 10 anos de amor e o nascimento de seus
filhos gêmeos, Boris (Cédric Kahn) e Marie (Bérénice Bejo) decidiram se
separar. Por obra do acaso, Boris não consegue um lugar para se realocar e é
obrigado a continuar vivendo no mesmo teto que Marie.
Crítica: o filme parte da premissa de um casal que
precisa conviver sob o mesmo teto, após o divórcio. A falta de grana é a
desculpa de Boris que não tem para onde ir. Vivendo de bicos, está desempregado
no momento.
Para manter essa
convivência, dividem dias de tarefas/responsabilidades com as duas filhas, o
que nem sempre é respeitado e ocasionam brigas “homéricas” na presença das
crianças.
A “lavação de roupa suja” é
inevitável e gira em torno de dívidas não pagas dos dois lados. O clima é
tenso; o desgaste, imenso.
Marie não suporta mais a
situação e a intromissão de familiares, às vezes, faz tudo piorar.
Nenhum dos dois dá sinais
de ceder no acordo econômico. Cada um deles vê apenas o seu lado e propõe o que
lhe parece justo. Até que um acidente com uma das filhas os faz repensar que
não podem continuar nessa guerra sem fim. Precisam ser maduros e tomar a
decisão mais acertada.
O filme traz bons diálogos
(ainda que alongue-se muito em sua duração) e leva a interessantes reflexões da
vida a dois, de como uma vida em comum pode virar um pesadelo de repente e de
como o amor pode esvair-se tornando-se puro rancor.
Avaliação: ***
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