domingo, 4 de dezembro de 2016

A Economia do Amor (L‘Économie du Couple)

País: Bélgica/França
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Joachim Lafosse
Elenco: Bérénice Bejo, Cédric Kahn e Marthe Keller.

Sinopse: após 10 anos de amor e o nascimento de seus filhos gêmeos, Boris (Cédric Kahn) e Marie (Bérénice Bejo) decidiram se separar. Por obra do acaso, Boris não consegue um lugar para se realocar e é obrigado a continuar vivendo no mesmo teto que Marie.

Crítica: o filme parte da premissa de um casal que precisa conviver sob o mesmo teto, após o divórcio. A falta de grana é a desculpa de Boris que não tem para onde ir. Vivendo de bicos, está desempregado no momento.
Para manter essa convivência, dividem dias de tarefas/responsabilidades com as duas filhas, o que nem sempre é respeitado e ocasionam brigas “homéricas” na presença das crianças.
A “lavação de roupa suja” é inevitável e gira em torno de dívidas não pagas dos dois lados. O clima é tenso; o desgaste, imenso.
Marie não suporta mais a situação e a intromissão de familiares, às vezes, faz tudo piorar.
Nenhum dos dois dá sinais de ceder no acordo econômico. Cada um deles vê apenas o seu lado e propõe o que lhe parece justo. Até que um acidente com uma das filhas os faz repensar que não podem continuar nessa guerra sem fim. Precisam ser maduros e tomar a decisão mais acertada.
O filme traz bons diálogos (ainda que alongue-se muito em sua duração) e leva a interessantes reflexões da vida a dois, de como uma vida em comum pode virar um pesadelo de repente e de como o amor pode esvair-se tornando-se puro rancor.

Avaliação: ***

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