domingo, 4 de dezembro de 2016

A Hora do Lince (I Lossens Time)

País: Dinamarca
Ano: 2013
Gênero: Drama/Suspense
Duração: 93 min
Direção: Søren Kragh-Jacobsen
Elenco: Sofie Gråbøl, Søren Malling, Jens Jørn Spottag, Signe Egholm Olsen, Frederik Christian Johansen e Lia Boysen.

Sinopse: a pastora luterana Helen (Sofie Gråbøl) é contatada pela psicóloga Lisbeth (Signe Egholm Olsen) que aparece com um apelo desesperado por ajuda. Um jovem, que foi enviado a um hospital psiquiátrico de alta segurança após matar um casal de idosos, tentou o suicídio ao tentar se aproximar de Deus. O jovem rapaz havia sido parte de uma experiência fracassada para tentar humanizar os presos do hospital em que se encontrava, atribuindo-lhes animais de estimação. Temendo que o jovem rapaz tente o suicídio novamente, a freira e a cientista têm agora que enfrentar suas mútuas animosidades durante a tentativa de descobrir a verdade. Em uma corrida contra o tempo, as duas mulheres começam uma viagem chocante, cada vez mais profunda e perigosa, na mente doente do jovem rapaz.

Crítica: um jovem suicida é o ponto central da trama. De infância conturbada (abandono da mãe e indiferença do avô), ele passa por orfanatos e centros de reabilitação (após pequenos delitos) até que um dia ele mata um casal de idosos de forma brutal.
Seu quadro clínico é estudado por uma psicóloga que o submete a um projeto orientado para a convivência com animais domésticos, no hospital psiquiátrico em que está internado. Mas o projeto terá os recursos cortados e na tentativa de mantê-lo e de dar seguimento ao tratamento de seus pacientes, ela recorre a uma pastora.
As duas, cada qual com sua arma – ciência e fé –, tentarão entender o que se passa na cabeça desse jovem, as motivações para o crime e a ideia fixa de suicídio.
O clima é tenso e a verdade nem sempre é o que queremos que seja. O que julgamos ser a solução não se aplica a todos, independente do que a psicologia ou a religião preguem.
Poderia muito ser o retrato de vários jovens que se perdem, por não terem um lar e não receberem amor e atenção, sobretudo em fases da vida em que o caráter se forma e os valores morais são estabelecidos.
Um filme interessante, que incomoda e mexe com o público, porém falta uma dinâmica nos acontecimentos que permitam uma maior fluidez à trama. O exagero no suspense poderia ter sido substituído por mais conteúdo e mais profundidade no personagem central.

Avaliação: **

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