O Amante da Rainha (En Kongelig Affære)

País: Dinamarca

Ano: 2012

Gênero: Drama

Duração: 138 min

Direção: Susanne Bier

Elenco: Alicia Vikander, Mikkel Boe Folsgaard e Mads Mikkelsen.

Sinopse: conta a história verídica de um homem comum que ganha o coração da rainha e começa uma revolução. Centrada no intrigante triângulo amoroso entre o cada vez mais insano rei da Dinamarca Christian VII o médico da realeza Struensee – um iluminista – e a jovem, porém forte rainha Caroline Matilde. O Amante da Rainha é uma emocionante narrativa sobre corajosos idealistas que arriscam tudo na busca pela liberdade de seu povo. Acima de tudo, o filme conta a história de um romance apaixonado e proibido que mudou uma nação para sempre.

Crítica: filmes de época sempre requerem uma boa produção, incluindo uma pesquisa bem feita sobre comportamento, moda, literatura, religião, educação e política. E nada disso teria efeito sem uma boa produção.

“O Amante da Rainha” cumpre bem seu papel com um roteiro que faz suas bases num triângulo amoroso para explorar o pensamento político em transição no século XVIII (mais precisamente em 1766). Na Dinamarca, o Iluminismo ganhava força com em todo o continente europeu.

O triângulo envolve Caroline Mathilde (Alicia Vikander) uma jovem britânica se torna rainha da Dinamarca, o rei Christian VII (Mikkel Boe Folsgaard) com que é obrigada a casar e o médico alemão Johann Struensee (Mads Mikkelsen). Christian é um monarca insano, que parece não ter desenvolvido sua mente para viver entre os adultos, sua diversão é brincar e transar com prostitutas, deixando a direção do país a cargo do congresso. Logo, não é difícil que o casamento logo vire apenas de “fachada” e Caroline lance olhares para o médico, que é contratado para cuidar e lidar com as esquisitices e o difícil temperamento do rei.

O filme conduz bem a história a três. O médico ganha a confiança dos dois: da rainha e do rei. Por motivações distintas, tudo parece caminhar para o progresso na Dinamarca. Novas leis parecem trazer boas novas, mas as coisas se complicam com o descobrimento do romance.

O clima é tenso e o que juntos haviam mudado é destruído em pouco tempo. A Dinamarca não estava ainda preparada para uma revolução no pensamento. E a resposta de todos que resistiam e se opunham a novas ideias é violenta.

Um importante filme histórico que mantém uma narrativa sempre crescente, sem perder o foco na política.

Avaliação: ***