A Corte (L’Hermine)
País: França
Ano:
2015
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 98
min
Direção: Christian
Vincent
Elenco: Fabrice
Luchini, Sidse Babett Knudsen, Corinne Masiero e Victor Pontecorvo.
Sinopse: Michel Racine (Fabrice Luchini) é um juiz
rígido e impiedoso, conhecido pela atitude extremamente profissional nos
tribunais. Isso muda quando a jurada de um de seus casos é Ditte
Lorensen-Cotteret (Sidse Babett Knudsen), uma mulher por quem foi perdidamente
apaixonado muitos anos atrás, mas que o abandonou.
Crítica: é um filme bastante atípico. Apesar de a trama
se passar quase todo o tempo no tribunal, não é o julgamento em si o foco da
história. Não é interesse do diretor que saibamos, de fato, se o acusado é
culpado ou não, ou de manter um clima de suspense. Tampouco é propósito da película
se o provável romance entre o juiz e uma jurada ocorrerá ou não. O encontro ao
acaso o fez lembrar do passado, quando apaixonou-se por ela (uma enfermeira)
durante seu tratamento de saúde.
O cerne está na mudança de
comportamento, na alteração de estado de espírito, quando o juiz, sempre
fechado, sério e “arrogante”, como é visto pelos outros, se vê com uma
motivação diferente, fora de sua rotina.
Em meio a um divórcio
recente, a um julgamento difícil e a uma forte gripe que o acomete um dia antes
de ir ao tribunal, ele vê uma porta que pode ou não abrir. Não se mostra aqui
um final feliz, mas a existência da possibilidade, que às vezes já é suficiente
para dar um sopro de vida.
E Fabrice Luchini (juiz
Michel Racine) encara, com perfeição, seu personagem no contexto proposto.
Avaliação: **
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