A Odisseia de Alice (Fidelio, l’odyssée d’Alice)
País: França
Ano:
2014
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 97
min
Direção: Lucie
Borleteau
Elenco: Ariane
Labed, Melvil Poupaud, Anders Danielsen e Pascal Tagnati.
Sinopse: Alice (Ariane Labed) é engenheira
especializada em cargueiros. Ela trabalha muito bem e é reconhecida por sua
postura profissional, sendo frequentemente a única mulher entre dezenas de
homens. Alice tem um namorado norueguês, que sempre espera por ela em solo. Mas
durante as viagens, ela reencontra um antigo amor, o capitão Gaël (Melvil
Poupaud), e pensa que esta pode ser a oportunidade de reatar com um dos únicos
homens que realmente amou.
Crítica: o filme narra, de fato, a odisseia de Alice.
Ela é uma excelente profissional, segura, feliz com o doce namorado
norueguês (Felix), enfim, uma mulher bem resolvida.
Ao embarcar numa missão por
3 meses em um cargueiro, seu namoro é fortemente abalado ao encontrar um antigo
amor, o capitão Gaël (Melvil Poupaud), por quem realmente considera ter estado
apaixonada. A princípio, ela resiste, mas acaba cedendo por achar que um novo
encontro pode trazer novas perspectivas amorosas.
Nesse período, ela continua
mantendo contato com seu namorado em terra firme e lendo o diário de um
tripulante que morreu (acidente de trabalho) antes da sua chegada. É interessante também como o filme mostra a vida em alto-mar: a solidão, a rotina, os passa-tempos, as pausas para descanso, as brincadeiras, os contratempos, os desentendimentos.
Ao final dos 3 meses, mal
se passam 24 horas em terra, e ela é novamente convocada para trabalhar, agora
promovida a chefe. Seu namorado acaba por descobrir no celular dela uma foto
com Gaël e ela se sente péssima.
É quando, então, descobre
que ama mesmo Felix. Para chegar a essa conclusão, ela também transa com outro
rapaz no navio. É interessante a abordagem nada machista que a sociedade nos
impõe. Alice tenta, como qualquer pessoa, se entender e buscar a felicidade.
Os sentimentos são o
ponto-chave da trama, que tem no comportamento da protagonista seu fio
condutor. A direção é muito feliz ao conduzir esse descobrimento das emoções e
suas consequentes decisões sem julgar.
Avaliação:
***
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