La Vanité
País: França
Ano:
2015
Gênero: Comédia
dramática
Duração: 75
min
Direção: Lionel
Baier
Elenco: Patrick
Lapp, Carmen Maura e Ivan Georgiev.
Sinopse: David Miller (Patrick Lapp) decide dar fim a
sua vida. Para isso, esse velho arquiteto doente, recorre a uma associação de
suicídio assistido. Mas Esperança (Carmen Maura), a atendente da clínica, não
parece estar muito a par do procedimento, enquanto David Miller tenta de todo
jeito convencer Tréplev (Ivan Georgiev), prostituto russo do quarto ao lado, a
ser testemunha do seu último suspiro, como a lei exige na Suíça. Durante uma
noite, os três vão descobrir que a afeição pelos outros e talvez o amor sejam
os únicos sentimentos que realmente persistem.
Crítica: o filme tem uma direção diferente. O cenário causa
a impressão de estarmos no teatro, o ambiente é escuro (apesar da presença das
cores fortes), a câmera parece invadir nossa visão nos aproximando bastante do
quarto onde se passa quase toda a história e os movimentos são poucos – praticamente
3 personagens dividem a cena.
Mesmo na estranheza,
nota-se o talento do diretor ao optar por essa forma de apresentação. Há
comicidade e tragédia que contrabalançam um tema delicado, que é o da eutanásia,
mais especificamente da “morte assistida” – técnica permitida na Suíça.
No desenrolar do filme,
vemos a assistente Esperança (Espe) tentando persuadir o paciente da sua
decisão. Decidido, entra em cena outro personagem, Tréplev, prostituto que está
hospedado no quarto ao lado, que servirá de testemunha já que o filho de David
não quis participar.
Outras surpresas e revelações
virão, mudando o rumo do desfecho. Questionamentos sobre o valor da vida são
levantados, sem muita filosofia ou melodrama. Na medida certa.
Avaliação: **
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