quinta-feira, 23 de junho de 2016

Uma Vida Selvagem (Vie Sauvage)

País: França/Bélgica
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Cédric Kahn
Elenco: Mathieu Kassovitz, Céline Sallette, Romain Depret e Jules Ritmanic.

Sinopse: Paco (Mathieu Kassovitz) e Nora (Céline Sallette) formam um casal em sintonia. Ambos amam a natureza e a vida de liberdade, concordando em criar seus filhos longe da corrupção da sociedade do consumo. Um dia, no entanto, este relacionamento acaba, e Nora vai embora, levando os filhos com ela. Após Nora obter a guarda dos filhos, Paco se aproveita do tempo de visitas e foge com eles por 11 anos. Baseado em uma história real.

Crítica: o filme tem um apelo comovente pelo drama real que relata e por sua gravidade – um pai que, inconformado com a ruptura da família (a mãe parte com os 3, sendo 1 de outro pai) e com visitas programadas pela justiça, decide levar os filhos consigo.
A princípio, buscando-os para mais um pequeno período de férias, acaba por não retornar. Esse ato desesperado, que ele desabafa em uma carta encaminhada ao juiz, não tem o efeito esperado. Acabam por se passar 10 anos de fuga, de um lugar a outro, mudando de nome, estudando em casa, inventando histórias e escapando de perguntas mais complicadas. Nesse ínterim, a mãe, que não recebe nenhuma notícia, continua sua procura incansável pelos filhos.
Ao chegar a maioridade, os problemas surgem. Os meninos querem namorar, fazer compras, ter acesso ao que os outros jovens têm.
Percebem que perderam algo que não há como recuperar e que o estilo de vida “escolhido” pelo pai talvez não tenha sido o melhor para eles.
É possível seguir uma vida inteira, sem lar fixo, automóvel ou outros bens materiais?  Tal forma de vida traz felicidade? É uma escolha para toda vida?
Apesar de o enredo trazer uma história verídica e trazer todos os questionamentos mencionados aqui, a narrativa é morna – resultado, em grande parte, pela má performance dos atores na representação dos filhos.
O esperado encontro com a mãe, após anos e anos de ausência, não carrega a emoção comum a uma situação como tal.

Avaliação: **

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